O
secretário de Planejamento do Governo de São Paulo, Júlio Semeghini,
confirmou dia 03.12.2013 mais um atraso na conclusão da Linha 4 –
Amarela do Metrô.
Prometida
primeiramente para ser totalmente finalizada até meados de 2014, a
Estação Vila Sônia, última estação do plano iniciado há dez anos pelo
governo Alckmin, deve ser concluída apenas em dezembro de 2015, segundo o
secretário.
“O
atraso da Vila Sônia se deve a uma reestruturação que tivemos que fazer
em todo o desenho da estação, porque agora ela prevê uma nova expansão,
em integração com a Linha 17 do Monotrilho, que vai ligar essa linha
com o aeroporto de Congonhas. Não fazia sentido entregá-la como estava
se agora ela poderá abarcar um sistema maior e mais integrado”, afirmou o
secretário de Planejamento.
Além
da estação final, Semeghini disse que não será possível entregar a
estação Higienópolis-Mackenzie, que estava prometida para o primeiro
semestre de 2014, mas só será entregue em dezembro do ano que vem.
“Na
estação Higienópolis nós tivemos um problema sério porque havia uma
nascente de água muito grande. Ali é uma parte baixa e toda a água da
Avenida Paulista vinha pelo lençol freático, atrasando a obra em mais de
seis meses. Foi preciso construir um muro de arrimo para conter essa
água”, explica o secretário.
Histórico de atrasos
Apesar
de mais esse atraso, o secretário disse que até junho as estações Oscar
Freire e Fradique Coutinho devem ser inauguradas.
Essa
é quinto atraso registrado na Linha 4 – Amarela, desde quando as obras
começaram, em 2003. A Linha estava prometida inicialmente para o final
de 2006. Depois de problemas com o Tribunal de Contas, nas licitações, a
promessa foi estendida para 2007.
Mas
no final de 2007, um acidente na estação Pinheiros atrasou o cronograma
novamente para 2008, onde o governo se comprometeu a entregar ao menos
as estações Pinheiros, Butantã e Paulista, que só foram inauguradas em
maio de 2011.
De
lá para cá, o governo paulista vêm prometendo que entregaria toda a
obra até junho de 2014, prazo para que a linha servisse aos visitantes
que abarcarão na cidade para a Copa do Mundo.
Falta de empresas
Júlio
Semeghini justifica a lentidão nos problemas técnicos chamados por ele
de “imprevisíveis” e também pela quantidade de obras do governo em
andamento na cidade. “Nunca se construiu tanto metrô em São Paulo como
agora. Nesse momento são mais de 90 estações em andamento, que é mais do
que todas as estações que já temos na cidade”, aponta.
O
secretário de Planejamento também atribui os atrasos também a falta de
empresas no mercado capazes de abarcar tantos projetos do governo
paulista: “Estamos trazendo empresas de todos os lugares do mundo para
atender a demanda. Mas não tem mais empresa suficiente no mundo para
gente tocar projeto. Então certas obras ocorrem pela quantidade de obras
que estão sendo realizadas ao mesmo tempo”, completa.
Semeghini
participou nesta terça-feira de uma audiência pública na Assembleia
Legislativa de São Paulo para falar sobre os projetos e execuções no
orçamento da pasta.
Fonte da Notícia: Diário da CPTM
O BLOG JORNAL DA CPTM ESTÁ DE CARA NOVA. CONFIRA www.jornaldacptm.blogspot.com.br
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