Frota H do Metrô de São Paulo |
À
primeira vista, é comum achar que a diferença entre trem e metrô é que o
primeiro circula na superfície, e o segundo, em túneis subterrâneos.
Mas isto é apenas aparente, já que existem metrôs de superfície. As
diferenças são basicamente tecnológicas.
Trens possuem tecnologia mais antiga: geralmente, a locomotiva, localizada na dianteira, puxa todos os outros vagões pelo trilho. Em alguns casos, há dois carros motorizados - a posição do segundo carro depende da configuração da carga (pode estar no último vagão ou no meio da composição, por exemplo).
O uso de dois carros motorizados garante o aumento do desempenho e da velocidade das viagens de trem, mas nada comparado ao metrô, que dispõe de todos os vagões motorizados: neste, as taxas de aceleração e frenagem são muito mais eficientes.
Metrôs transportam apenas passageiros e circulam no subsolo de centros urbanos. O custo da obra de instalação de uma linha é muito maior do que o de uma linha de trem.
Abrir túneis embaixo da terra custa caro. O dinheiro gasto em obras, tatuzões e compras de vagões movidos a 600 volts de eletricidade pode ser reavido com a gradual venda de bilhetes.
Já os trens de carga, por exemplo, têm tecnologia mais barata (o motor das locomotivas pode ser movido a óleo diesel e à eletricidade), e assim, fica menos custoso transportar produtos.
É por isso que, se há espaço na superfície para a instalação de uma linha, a escolha natural é pelo trem. Se a densidade urbana é alta, o melhor é colocar os vagões debaixo da terra e usar uma tecnologia mais avançada - nestes casos, a preferência é pelo metrô.
Trem x metrô em São Paulo
Em São Paulo, o trem da CPTM é movido somente a energia elétrica. Mas não pense que os trens e metrôs da metrópole são iguais.
É em regiões periféricas ou menos povoadas que os trens costumam circular - nelas, é mais fácil (ou era, na época da construção de algumas linhas mais antigas) instalar trilhos e construir estações sem demolir prédios ou modificar avenidas, por exemplo.
Os trens paulistas também são maiores que o metrô - eles transportam mais passageiros, mas é preciso deixar um espaço maior entre as composições que estão circulando, por uma questão de segurança. Por isso, a espera entre um trem e outro pode ser maior do que a espera pela chegada do metrô.
A demora dos trens também ocorre porque a distância entre as estações são maiores do que as do metrô. Em média, nas linhas de trem, os vagões viajam por mais de dois quilômetros para chegarem à próxima estação. No metrô, a distância entre as estações é maior do que 500 metros e não ultrapassa 1,5 km.
Metrô é trem. Não existe um veículo igual a um trem chamado Metrô.
Trens possuem tecnologia mais antiga: geralmente, a locomotiva, localizada na dianteira, puxa todos os outros vagões pelo trilho. Em alguns casos, há dois carros motorizados - a posição do segundo carro depende da configuração da carga (pode estar no último vagão ou no meio da composição, por exemplo).
O uso de dois carros motorizados garante o aumento do desempenho e da velocidade das viagens de trem, mas nada comparado ao metrô, que dispõe de todos os vagões motorizados: neste, as taxas de aceleração e frenagem são muito mais eficientes.
Metrôs transportam apenas passageiros e circulam no subsolo de centros urbanos. O custo da obra de instalação de uma linha é muito maior do que o de uma linha de trem.
Abrir túneis embaixo da terra custa caro. O dinheiro gasto em obras, tatuzões e compras de vagões movidos a 600 volts de eletricidade pode ser reavido com a gradual venda de bilhetes.
Já os trens de carga, por exemplo, têm tecnologia mais barata (o motor das locomotivas pode ser movido a óleo diesel e à eletricidade), e assim, fica menos custoso transportar produtos.
É por isso que, se há espaço na superfície para a instalação de uma linha, a escolha natural é pelo trem. Se a densidade urbana é alta, o melhor é colocar os vagões debaixo da terra e usar uma tecnologia mais avançada - nestes casos, a preferência é pelo metrô.
Trem x metrô em São Paulo
Em São Paulo, o trem da CPTM é movido somente a energia elétrica. Mas não pense que os trens e metrôs da metrópole são iguais.
É em regiões periféricas ou menos povoadas que os trens costumam circular - nelas, é mais fácil (ou era, na época da construção de algumas linhas mais antigas) instalar trilhos e construir estações sem demolir prédios ou modificar avenidas, por exemplo.
Os trens paulistas também são maiores que o metrô - eles transportam mais passageiros, mas é preciso deixar um espaço maior entre as composições que estão circulando, por uma questão de segurança. Por isso, a espera entre um trem e outro pode ser maior do que a espera pela chegada do metrô.
A demora dos trens também ocorre porque a distância entre as estações são maiores do que as do metrô. Em média, nas linhas de trem, os vagões viajam por mais de dois quilômetros para chegarem à próxima estação. No metrô, a distância entre as estações é maior do que 500 metros e não ultrapassa 1,5 km.
Metrô é trem. Não existe um veículo igual a um trem chamado Metrô.
Créditos da Imagem Reservados ao Autor
DESEJAMOS A TODOS UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO 2014
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