Nova Estação Oratório (Linha 15-Prata). Imagem: Metrô |
Pelos planos do governo de São Paulo, 2014 terá a abertura de 12
estações de metrô, trem e monotrilho. O número é alto, mas há dois anos
não são feitas inaugurações de paradas de metrô, desde que as últimas
estações da Linha 4-Amarela entraram em operação. Isso sem considerar
três estações e outras duas linhas inteiras, que deveriam ser entregues
no ano que vem e foram postergadas para 2015 ou depois
De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo,
Jurandir Fernandes, o planejamento do governo era de que não houvesse
nenhuma inauguração em 2013, mas inicialmente duas estações deveriam ser
entregues neste ano: Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás, e Itapevi, na
Linha 8-Diamante, ambas adiadas para 2014. "Tivemos de administrar todas
as obras em licitação, dois monotrilhos, isso consumiu 2011, 2012 e
2013", afirma. Fernandes admite que no início houve "incertezas" com
relação às obras, principalmente sobre financiamento, desapropriações e
licenças ambientais. "As quatro grandes obras de metrô em andamento
estão todas resolvidas e agora é questão de velocidade de obras."
Em 2014, Fernandes diz que inaugurações ocorrerão "sistematicamente".
Além das Estações Adolfo Pinheiro e Itapevi, estão previstas as paradas
Mendes-Vila Natal e Varginha, na Linha 9-Esmeralda; Fradique Coutinho,
Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, na Linha 4-Amarela; e sete
estações na Linha 15-Prata entre Vila Prudente e Jardim Planalto.
"Praticamente chegaremos a 100 quilômetros de extensão no metrô (ante os
74 quilômetros atuais), mas faltarão algumas estações que não ficarão
prontas em 2014. Não dá para garantir que os 30 quilômetros que havíamos
pensado em fazer serão entregues em 2014."
O planejamento já descarta, por exemplo, as Estações Morumbi e Vila
Sônia, na Linha 4, e a Sapopemba, na Linha 15. A secretaria também
deixou para 2015 a entrega da Linha 13-Jade, entre a Estação Engenheiro
Goulart e o Aeroporto de Cumbica; e a Linha 17-Ouro, entre Congonhas e
Morumbi.
Essa linha, por sinal, ainda não tem nem definição de data para o início
das obras nas pontas. Por enquanto, só o trecho central, ligando
Congonhas à CPTM, está em construção. A extensão para o Jabaquara e, do
outro lado, ao Morumbi, continua sem previsão. "Nós tínhamos alguns
problemas mais demorados, como reassentamentos grandes de muita gente",
justificou Fernandes.
Ainda assim, ele se mostra otimista. "Em 2015, entregaremos praticamente
todas as estações e linhas previstas", garante o secretário. Já a Linha
18-Bronze, entre Tamanduateí e Estrada do Alvarenga, prevista
inicialmente para ser entregue em 2015, agora deve ter as obras
iniciadas no ano que vem e concluídas em até cinco anos.
Mudança de cenário. O secretário garante ainda que nos próximos sete
anos o metrô terá "mudança completa no cenário", chegando a 175
quilômetros de extensão em 2020. Pela previsão de Fernandes, já nos
próximos quatro anos a rede metroferroviária que hoje soma 335
quilômetros chegará a 450 quilômetros. "A rede com esse tamanho começa a
dar maior equilíbrio e estabilidade para que as pessoas possam deixar o
carro em casa", afirma, ao ser questionado quando o paulistano que anda
de carro poderá adotar o metrô com mais tranquilidade
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo
DESEJAMOS A TODOS UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO 2014
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