Depois da queda de braço entre ciclistas e o governo estadual por conta
do fechamento da ciclovia da marginal Pinheiros para as obras do Monotrilho da Linha 17-Ouro, o Metrô anunciou que será feita
temporariamente uma outra ciclovia do outro lado do rio para atender os
ciclistas durante as obras, que devem durar dois anos.
Segundo o Metrô, a nova ciclovia terá cinco metros de largura e cerca de oito quilômetros de extensão. Ela vai da ponte João Dias até a Cidade Jardim e será instalada no traçado de uma pista já existente.
Ciclovia da Marginal Pinheiros ficará fechada por 2 anos
A via é atualmente usada para serviços do Emae e será compartilhada com os ciclistas após ser reformada e sinalizada.
Segundo o Metrô, a nova ciclovia terá cinco metros de largura e cerca de oito quilômetros de extensão. Ela vai da ponte João Dias até a Cidade Jardim e será instalada no traçado de uma pista já existente.
Ciclovia da Marginal Pinheiros ficará fechada por 2 anos
A via é atualmente usada para serviços do Emae e será compartilhada com os ciclistas após ser reformada e sinalizada.
Apesar de não dar detalhamentos sobre custos e prazos, o Metrô diz que a mudança foi discutida e aprovada por cicloativistas.
Bike na Van
A nova ciclovia, no entanto, levará cerca de três meses para ficar pronta. Como há a necessidade de iniciar logo as obras do monotrilho e interditar o trecho entre Granja Julieta e Vila Olímpia, vans vão atender os ciclistas no trecho interditado nesse período.
Segundo o Metrô, serão quatro veículos que vão permitir que os ciclistas trafeguem com segurança no trecho em obras. Essas vans serão equipadas com uma espécie de carreta que fará o transporte de até 14 bicicletas cada.
A cicloativista Renata Falzoni, da Bike é Legal, participou das reuniões e disse que as vans são em caráter provisório e que a medida não é interessante nem para os ciclistas nem para o Metrô.
"Com certeza vão agilizar a entrega da nova ciclovia para desativarem esse serviço", acredita. Os ciclistas esperam que a nova ciclovia permaneça e seja ampliada com o término da obra e liberação da ciclovia original que tem, ao todo, 21,5 km de extensão. O Metrô não informou se isso poderá ser feito com o término das obras do monotrilho.
Segundo o Metrô, na ponte João Dias será feito um acesso exclusivo para os ciclistas, que vão ter uma escada e canaleta para subir com as bicicletas na margem da CPTM. No outro lado do rio, será feita uma rampa para quem for acessar a ciclovia, que será pavimentada.
O Metrô informa ainda que um trecho de cerca de 80 metros da ponte sobre o rio receberá alambrados nas laterais para propiciar segurança aos ciclistas.
Na outra extremidade do desvio, na ponte Cidade Jardim, também serão colocados acessos, com escadas e canaletas. Segundo o Metrô, haverá controladores nos acessos, que funcionarão no mesmo horário da ciclovia da CPTM, das 5h30 às 19h30.
Questionado de quando começará a interdição e o serviço de vans, o Metrô diz que aguarda uma reunião com o Ministério Público Estadual para aprovar a medida. Segundo o Metrô, a interdição de 4,2 km da ciclovia atual é necessária para implantar 66 pilares de sustentação e 132 vigas por onde passarão os trens do monotrilho.
A ciclovia, que foi inaugurada em fevereiro de 2010 pela CPTM, recebe nos dias úteis cerca de 600 ciclistas. Nos finais de semana, esse número sobe para 4.000. O Metrô diz que no trecho interditado passam 200 bicicletas nos dias de semana e 2.000 aos sábados e domingos.
Fonte
da Notícia: Folha de São Paulo
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