Obras da Linha 15-Prata na Vila Prudente |
O que antes era simulação de computador, agora virou realidade. O
impacto visual das obras do monotrilho, que ocupa o horizonte das zonas
leste e sul da cidade, incluindo áreas nobres, tem assustado os seus
vizinhos.
O governo trata a tecnologia --um trem com pneus que vai deslizar sobre
trilhos de concreto a quase 20 metros de altura-- como a nova era do
sistema de transportes da Grande São Paulo.
Mas a medida em que os imensos pilares avançam cresce também o número de
paulistanos que desaprova o resultado urbanístico deles, comparando-o
ao efeito produzido pelo Minhocão.
O Metrô diz que não há motivo para preocupação e que a obra terá
tratamento paisagístico com objetivo de formar um conjunto visual leve e
com ares futuristas.
Monotrilho ou novo Minhocão?
Chamada de novo Minhocão, obra do monotrilho recebem críticas de moradores do Brooklin
O monotrilho servirá primeiro aos moradores do zona leste, na avenida Luís Ignácio de Anhaia Mello, em janeiro.
A chamada Linha 15-Prata vai começar a funcionar em um trecho curto, de 2,9 km, entre as regiões da Vila Prudente e do Oratório.
Na zona sul, os trens começam a circular a partir do fim de 2014, se nada atrasar.
A primeira fase da Linha 17-Ouro, de 7,7 km, vai ligar a marginal Pinheiros ao aeroporto de Congonhas.
Os trilhos aéreos percorrerão o canteiro central da valorizada avenida Jornalista Roberto Marinho.
Alguns moradores cogitam inclusive abandonar o lugar, alegando que o
resultado final deverá ser diferente do apresentado em maquetes.
A presidente da Associação de Amigos do Brooklin Novo, Cibele Sampaio,
70, é uma das críticas. "Está muito feio. Há a promessa de que seja
feito um paisagismo, mas até agora nada".
No vizinho Campo Belo, o horizonte também tem mudado para pior, diz a maioria dos moradores ouvida pela reportagem.
Lucilene Silva Souza, 42, classifica como "horrível" a Linha 17-Ouro.
Segundo ela, que mora há 15 anos na região, o bairro não poderia ter uma
paisagem como esta.
"Quem vai querer pagar R$ 2 milhões [valor de alguns imóveis da região]
em um apartamento de frente para o monotrilho. As obras mostram que será
muito concreto e pouco verde", disse.
A invasão de privacidade também atormenta os vizinhos. Em ambas as
obras, os passageiros vão poder observar áreas de lazer de condomínios.
Segundo o Metrô, é considerado invasivo apenas um trem que passa a menos
de 25 metros das janelas, e não da área de lazer.
Quanto ao barulho, um alento. O equipamento da linha 15 é silencioso
--ao menos o testado na pista da empresa Bombardier, no Canadá, em teste
presenciado pela Folha em junho.
Apesar das críticas serem predominantes, nem todos os moradores
desaprovam o impacto visual do monotrilho. O presidente da Associação
Pro Campo Belo, Oswaldo Caquetti, 70, é otimista.
"A promessa é que o monotrilho se pareça com o que existe em Miami. As
estações serão modernas, com elevadores. E embaixo haverá um monte de
árvores. Não será um minhocão."
Fonte da Imagem: Via Trólebus
A VELHA SENHORA. DE SEGUNDA A SEXTA AS 19:00 NO BLOG JORNAL DA CPTM. www.jornaldacptm.blogspot.com.br E TAMBÉM NO NOSSO FACEBOOK
O BLOG JORNAL DO METRÔ ESTÁ DE CARA NOVA. CONFIRA www.jornaldometro.blogspot.com.br
O BLOG JORNAL DA CPTM ESTÁ DE CARA NOVA. CONFIRA www.jornaldacptm.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário