A Corregedoria do Governo de São Paulo apresentou para a comissão o que
conseguiu apurar sobre a formação de um suposto cartel em obras do Metrô
e da CPTM durante as
gestões de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
“A apuração administrativa está sendo feita pela corregedoria, que está ouvindo a todas as pessoas mencionadas. As empresas que teriam formado esse cartel também já estão sendo ouvidas”, diz Gustavo Ungaro, presidente da Corregedoria Geral de SP.
A apuração é feita com base em um extenso relatório do Cade. O volume de documentos que o órgão recebeu da Siemens, denunciante do suposto esquema, é tão grande que poderia ser armazenado em 60 computadores.
Para agilizar o trabalho, o Cade importou um programa de computador que cruza as informações e consegue apontar indícios de formação de cartel. Mesmo assim, a análise de todo material deve levar cerca de três meses e a sentença do caso pode demorar pelo menos dois anos.
“É uma atividade de inteligência bastante intensa. A superintendência-geral do Cade tem se esforçado para fazer essa análise da maneira mais rápida, mas, ao mesmo tempo, eficiente e efetiva possível. Por isso, estou deixando claro que essa investigação está em uma fase muito inicial”, diz Vinícius Marques Carvalho, presidente do Cade.
As assessorias dos ex-governadores de São Paulo Mário Covas e José Serra têm negado que seus governos soubessem da prática de cartel em licitações. A atual gestão, de Geraldo Alckmin, ressaltou que assim que teve acesso aos documentos do Cade entrou na Justiça para apurar responsabilidades e cobrar indenização.
“A apuração administrativa está sendo feita pela corregedoria, que está ouvindo a todas as pessoas mencionadas. As empresas que teriam formado esse cartel também já estão sendo ouvidas”, diz Gustavo Ungaro, presidente da Corregedoria Geral de SP.
A apuração é feita com base em um extenso relatório do Cade. O volume de documentos que o órgão recebeu da Siemens, denunciante do suposto esquema, é tão grande que poderia ser armazenado em 60 computadores.
Para agilizar o trabalho, o Cade importou um programa de computador que cruza as informações e consegue apontar indícios de formação de cartel. Mesmo assim, a análise de todo material deve levar cerca de três meses e a sentença do caso pode demorar pelo menos dois anos.
“É uma atividade de inteligência bastante intensa. A superintendência-geral do Cade tem se esforçado para fazer essa análise da maneira mais rápida, mas, ao mesmo tempo, eficiente e efetiva possível. Por isso, estou deixando claro que essa investigação está em uma fase muito inicial”, diz Vinícius Marques Carvalho, presidente do Cade.
As assessorias dos ex-governadores de São Paulo Mário Covas e José Serra têm negado que seus governos soubessem da prática de cartel em licitações. A atual gestão, de Geraldo Alckmin, ressaltou que assim que teve acesso aos documentos do Cade entrou na Justiça para apurar responsabilidades e cobrar indenização.
Fonte da Notícia: Jornal O Globo
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