Os autores de grafites censurados pelo Metrô de São Paulo do canteiro de
obras da futura Estação Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro, zona sul da
capital paulista, refizeram o trabalho no domingo passado. Tinha sido
apagado parte do trabalho que havia um homem-coxinha usando uniforme
policial e perseguindo pessoas com um cassetete em punhos. Após apagar a
obra, o Metrô voltou atrás e autorizou nova intervenção.
Agora, os grafiteiros retornaram ao local para refazer o desenho que ironiza o episódio e mostra o mesmo "PM-coxinha" ordenando a um segurança do Metrô que apague o trabalho. "Queria deixar um registro do que ocorreu e deixar evidente por que o trabalho foi apagado", disse o grafiteiro Beto Silva, 30.
Uma obra que comparava vagões de trem a navios negreiros também foi apagada e autorizada em seguida. Os dois grafites haviam sido feitos em 11 e 12 de novembro em um projeto do Sesc Santo Amaro com o Metrô.
Ele reuniu 40 artistas da zona sul. Mas só Silva, autor do "PM-coxinha", e Bruno Perê, 27, cujo grafite trazia a frase "todo vagão tem um pouco de navio negreiro", tiveram os trabalhos censurados.
Organizadores do projeto e os grafiteiros se reuniram com o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, para discutir o assunto. Avelleda disse a eles que a alteração foi iniciativa isolada de um funcionário, sem a autorização dele. Porém, antes disso, a assessoria de imprensa do Metrô havia informado que a alteração era um pedido da administração da companhia.
Agora, os grafiteiros retornaram ao local para refazer o desenho que ironiza o episódio e mostra o mesmo "PM-coxinha" ordenando a um segurança do Metrô que apague o trabalho. "Queria deixar um registro do que ocorreu e deixar evidente por que o trabalho foi apagado", disse o grafiteiro Beto Silva, 30.
Uma obra que comparava vagões de trem a navios negreiros também foi apagada e autorizada em seguida. Os dois grafites haviam sido feitos em 11 e 12 de novembro em um projeto do Sesc Santo Amaro com o Metrô.
Ele reuniu 40 artistas da zona sul. Mas só Silva, autor do "PM-coxinha", e Bruno Perê, 27, cujo grafite trazia a frase "todo vagão tem um pouco de navio negreiro", tiveram os trabalhos censurados.
Organizadores do projeto e os grafiteiros se reuniram com o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, para discutir o assunto. Avelleda disse a eles que a alteração foi iniciativa isolada de um funcionário, sem a autorização dele. Porém, antes disso, a assessoria de imprensa do Metrô havia informado que a alteração era um pedido da administração da companhia.
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