Está aumentando a sensação de insegurança na Companhia do Metropolitano
de São Paulo e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Dados da Secretaria da Segurança Pública revelam um crescimento da
quantidade de furtos no sistema de trilhos de São Paulo. Só nos dois
primeiros meses de 2013, houve 711 casos assim nas estações e trens da
rede. Ou seja, mais que o dobro que as 316 ocorrências verificadas em
igual período do ano passado.
Uma das razões é a crescente superlotação do sistema, que transporta 7,2 milhões de passageiros por dia. É o que interpreta Osvaldo Nico Gonçalves, delegado responsável pelo Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decad). Ainda de acordo com ele, os ataques dos criminosos são mais frequentes nas linhas de trem suburbano que nas do metrô.
"Muitos casos são de pessoas que acabam dormindo e esquecendo o celular à vista dos criminosos", diz Gonçalves, que é o superior da Delegacia do Metropolitano, onde a maior parte dessas ocorrências é investigada. Entre 2011 e 2012, a quantidade total de passageiros na CPTM aumentou 9,1%, passando de 700,2 milhões para 764,2 milhões. Já nas quatro linhas operadas pela Companhia do Metropolitano, o aumento passou de 1,119 bilhão para 1,191 bilhão.
Diariamente, entre janeiro e fevereiro deste ano, houve 12 furtos na rede, em média, ante 5 no primeiro bimestre de 2012.
O auxiliar de estoque João Rodrigues Junior, de 19 anos, foi uma vítima de roubo na CPTM. No fim do ano, um bandido levou seu celular LG Android, de cerca de R$ 900, na Estação Engenheiro Manoel Feio, na Linha 12-Safira. "O cara encostou em mim quando eu saía do trem e pediu para que eu ficasse quieto e passasse o telefone. Ele parecia estar com um revólver."
Nos dois primeiros meses de 2013, foram registrados 44 roubos dentro da CPTM e do Metrô, dois a mais do que em janeiro e fevereiro do ano passado.
Mas Junior não integra as estatísticas oficiais, pois nunca registrou um boletim de ocorrência sobre o caso. "Agora, fiquei mais esperto e evito parar na plataforma", diz ele, que já comprou um celular parecido com o roubado. Já o universitário Diego Souza, de 25 anos, adota estratégias para evitar furtos e roubos nos vagões lotados. "Deixo pertences bem guardados nos menores bolsos da mochila, que fica sempre na frente do meu corpo."
Reclamações. Dados da CPTM publicados na semana passada mostram que reclamações dos passageiros relacionadas à segurança dobraram nos últimos dois anos. O índice usado para medir essas queixas passou de 0,8 manifestação por milhão de passageiros transportados em 2011 para 1,6 no ano passado. Ainda assim, a taxa ainda é menor do que há 4 anos, quando as manifestações chegaram a 4,2 por milhão.
Em nota, a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos informou que o indicador de ocorrências de segurança pública do sistema do Metrô em 2013, no acumulado janeiro e fevereiro, "foi de 0,79 ocorrências por milhão de passageiros transportados". Além disso, disse a pasta, "em aproximadamente 10 anos, o Metrô reduziu em 85% o índice de ocorrências policiais registradas nas estações para cada milhão de passageiros". Também existem 24 câmeras de vigilância em cada trem, "totalizando 1.416 câmeras internas nas composições".
Uma das razões é a crescente superlotação do sistema, que transporta 7,2 milhões de passageiros por dia. É o que interpreta Osvaldo Nico Gonçalves, delegado responsável pelo Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decad). Ainda de acordo com ele, os ataques dos criminosos são mais frequentes nas linhas de trem suburbano que nas do metrô.
"Muitos casos são de pessoas que acabam dormindo e esquecendo o celular à vista dos criminosos", diz Gonçalves, que é o superior da Delegacia do Metropolitano, onde a maior parte dessas ocorrências é investigada. Entre 2011 e 2012, a quantidade total de passageiros na CPTM aumentou 9,1%, passando de 700,2 milhões para 764,2 milhões. Já nas quatro linhas operadas pela Companhia do Metropolitano, o aumento passou de 1,119 bilhão para 1,191 bilhão.
Diariamente, entre janeiro e fevereiro deste ano, houve 12 furtos na rede, em média, ante 5 no primeiro bimestre de 2012.
O auxiliar de estoque João Rodrigues Junior, de 19 anos, foi uma vítima de roubo na CPTM. No fim do ano, um bandido levou seu celular LG Android, de cerca de R$ 900, na Estação Engenheiro Manoel Feio, na Linha 12-Safira. "O cara encostou em mim quando eu saía do trem e pediu para que eu ficasse quieto e passasse o telefone. Ele parecia estar com um revólver."
Nos dois primeiros meses de 2013, foram registrados 44 roubos dentro da CPTM e do Metrô, dois a mais do que em janeiro e fevereiro do ano passado.
Mas Junior não integra as estatísticas oficiais, pois nunca registrou um boletim de ocorrência sobre o caso. "Agora, fiquei mais esperto e evito parar na plataforma", diz ele, que já comprou um celular parecido com o roubado. Já o universitário Diego Souza, de 25 anos, adota estratégias para evitar furtos e roubos nos vagões lotados. "Deixo pertences bem guardados nos menores bolsos da mochila, que fica sempre na frente do meu corpo."
Reclamações. Dados da CPTM publicados na semana passada mostram que reclamações dos passageiros relacionadas à segurança dobraram nos últimos dois anos. O índice usado para medir essas queixas passou de 0,8 manifestação por milhão de passageiros transportados em 2011 para 1,6 no ano passado. Ainda assim, a taxa ainda é menor do que há 4 anos, quando as manifestações chegaram a 4,2 por milhão.
Em nota, a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos informou que o indicador de ocorrências de segurança pública do sistema do Metrô em 2013, no acumulado janeiro e fevereiro, "foi de 0,79 ocorrências por milhão de passageiros transportados". Além disso, disse a pasta, "em aproximadamente 10 anos, o Metrô reduziu em 85% o índice de ocorrências policiais registradas nas estações para cada milhão de passageiros". Também existem 24 câmeras de vigilância em cada trem, "totalizando 1.416 câmeras internas nas composições".
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