A Polícia de São Paulo
investiga o caso do homem que ataca mulheres com uma seringa. Um
retrato falado do suspeito foi feito para ajudar nas buscas. É um homem
de porte médio, olhos e barba castanho escuro. As informações são do
SPTV.
A estagiária Andressa Fernandes Oliveira foi uma dessas vítimas. O
ataque foi dentro da Estação Pinheiros, na Linha 4-Amarela do Metrô, bem
perto das escadas rolantes. Andressa tinha acabado de sair do trabalho.
“Eu senti uma picada no meu ombro. Na hora eu senti assim, mas achei
que não era nada. Parei para ver se tinha um objeto. Não desconfiei de
nada. Assim que cheguei na minha residência, o meu esposo viu uma
manchinha de sangue bem onde foi a picada. Foi ai que minhas irmãs
ouvindo a história que contei falaram que já tinham visto alguns caso na
internet e me recomendaram a ir no hospital.”, relata.
Preocupada, Andressa foi ao Hospital Emilio Ribas, especializado em doenças contagiosas.
“A moça da triagem me informou que naquela semana eles tinham atendido
20 pessoas que tinham sido picadas pela seringa, e disse que eu tive
sorte, porque uma moça tinha chegado e o moço tinha rasgado a perna
inteirinha dela com a seringa", disse. O hospital informou ao SPTV que
não pode afirmar quantos casos atendeu desse tipo.
Andressa está tomando três medicamentos há duas semanas. É o coquetel
que impede que o vírus da Aids se instale nas células caso tenha entrado
no corpo, além de proteger contra outras doenças como hepatite B,
hepatite C, sífilis e doença de Chagas. A vítima diz que passou mal com
os remédios. “Vomitei bastante, eu tive que ficar afastada do trabalho
por uma semana.”
O infectologista Ivan Marinho diz que a roupa protege relativamente da
picada. "É muito maior o risco quando a seringa vai na pele ou na veia
de uma pessoa."
O Metrô disse que não teve nenhum caso registrado na Linha 4-Amarela.
As vítimas podem denunciar pelo Disque-Denúncia no telefone 181, com anonimato garantido.
Fonte da Notícia: G1-SP
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