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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Polícia faz retrato falado de maníaco que ataca usuários da Linha 4-Amarela com o vírus do HIV

A Polícia de São Paulo investiga o caso do homem que ataca mulheres com uma seringa. Um retrato falado do suspeito foi feito para ajudar nas buscas. É um homem de porte médio, olhos e barba castanho escuro. As informações são do SPTV.

A estagiária Andressa Fernandes Oliveira foi uma dessas vítimas. O ataque foi dentro da Estação Pinheiros, na Linha 4-Amarela do Metrô, bem perto das escadas rolantes. Andressa tinha acabado de sair do trabalho.

“Eu senti uma picada no meu ombro. Na hora eu senti assim, mas achei que não era nada. Parei para ver se tinha um objeto. Não desconfiei de nada. Assim que cheguei na minha residência, o meu esposo viu uma manchinha de sangue bem onde foi a picada. Foi ai que minhas irmãs ouvindo a história que contei falaram que já tinham visto alguns caso na internet e me recomendaram a ir no hospital.”, relata.

Preocupada, Andressa foi ao Hospital Emilio Ribas, especializado em doenças contagiosas.

“A moça da triagem me informou que naquela semana eles tinham atendido 20 pessoas que tinham sido picadas pela seringa, e disse que eu tive sorte, porque uma moça tinha chegado e o moço tinha rasgado a perna inteirinha dela com a seringa", disse. O hospital informou ao SPTV que não pode afirmar quantos casos atendeu desse tipo.

Andressa está tomando três medicamentos há duas semanas. É o coquetel que impede que o vírus da Aids se instale nas células caso tenha entrado no corpo, além de proteger contra outras doenças como hepatite B, hepatite C, sífilis e doença de Chagas. A vítima diz que passou mal com os remédios. “Vomitei bastante, eu tive que ficar afastada do trabalho por uma semana.”

O infectologista Ivan Marinho diz que a roupa protege relativamente da picada. "É muito maior o risco quando a seringa vai na pele ou na veia de uma pessoa."

O Metrô disse que não teve nenhum caso registrado na Linha 4-Amarela.

As vítimas podem denunciar pelo Disque-Denúncia no telefone 181, com anonimato garantido.

Fonte da Notícia: G1-SP

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