Obras da Futura Estação Oscar Freire (Linha 4-Amarela) |
O Tribunal de Justiça de São Paulo validou a aplicação das multas
milionária impostas pelo Metrô ao consórcio espanhol Isolux
Corsán-Corviam, que era responsável por concluir a Linha 4-Amarela,
informou a companhia nesta quarta-feira (16/12/2015). O valor das multas chega a
R$ 23,5 milhões e corresponde a 5% do valor do que faltava executar das
obras.
Segundo o Metrô, a 8ª Câmara de Direito Público cassou a liminar que a Corsán tinha obtido em novembro e que suspendia a aplicação das sanções do Metrô. A decisão também impede a construtora em firmar contratos com o governo por dois anos.
O consórcio pode recorrer. O G1 procurou
representantes da Isolux Corsán-Corviam para comentar a cassação da
liminar, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
O consórcio foi contratado em 2012 por R$ 1,8 bilhão para construir as
estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Oscar Freire e
Higienópolis-Mackenzie, além de um pátio de manobras e um terminal de
ônibus na Vila Sônia. Pouco do serviço contratado, porém, foi entregue.
A rescisão do contrato foi anunciada pelo Governador Geraldo Alckmin
em fevereiro deste ano. Agora, o governo corre para fazer uma
nova licitação para a construção das estações Vila Sônia, São
Paulo-Morumbi, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, além de um pátio
de manobras e um terminal de ônibus na Vila Sônia.
O Metrô rompeu os contratos de forma unilateral, alegando que não foram
atendidas cláusulas contratuais. Já o consórcio disse, à época, que as
empresas contratadas pelo Metrô atrasaram a entrega dos projetos e isso
aumentou o prazo da obra em 50%.
“A Isolux está segura de que cumpriu todas as suas obrigações e que a
inviabilidade do contrato não pode ser atribuída a qualquer falha ou
quebra de contrato por sua parte”, disse a empresa. A Isolux afirma ainda que buscava um contrato amigável. A empresa
diz que valores referentes a indenizações devem ser decididos por um
tribunal arbitral previsto em contrato.
Próximo ano (2016)
O Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirmou em agosto que as obras nas estações da Linha 4-Amarela só irão recomeçar em 2016. A expectativa da empresa é lançar ainda neste ano o edital de licitação.
Para agilizar a entrega das estações que já estão atrasadas, a
Secretaria de Transportes Metropolitanos negocia com o Banco Mundial,
que financia a obra, pular o sistema de pré-qualificação anterior das
empresas que participarão da nova licitação.
As multas chegam a R$ 23,5 milhões e correspondem a 5% do valor
correspondente ao que faltava executar das obras. O consórcio foi
contratado em 2012 por R$ 1,8 bilhão para construir as estações Vila
Sônia, São Paulo-Morumbi, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, além de
um pátio de manobras e um terminal de ônibus na Vila Sônia. Pouco do
serviço contratado, porém, foi entregue, e o governo estadual prepara
uma nova licitação para dar andamento a obra.
Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: Portal Via Trólebus
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