Mulheres protestam contra abusos sexuais no Metrô e na CPTM |
A cada 48 horas, uma mulher registra boletim de ocorrência
por assédio no Metrô e na CPTM. A informação foi obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação.
O Estadão também descobriu que dois em cada três
casos registrados (69%) ocorreram nos horários de pico. Entre janeiro e
agosto deste ano, cem queixas de assédio chegaram às autoridades. No
mesmo período de 2014, foram 65 – o que determina um aumento de 53% de
lá para cá. Entre as vítimas que fizeram denúncia à polícia, há mulheres
de 11 a 57 anos, sendo que 65% têm entre 18 e 29. Elas relatam, segundo
o jornal, “ter sido perseguidas, ameaçadas, agredidas, apalpadas e
filmadas”.
As linhas com maior número de passageiros, 1-Azul e
3Vermelha, concentram a maioria dos registros (84%). Nesse quesito, a Sé
é campeã: 19% dos casos foram notificados na estação. Segundo o Metrô,
entretanto, isso não significa que nela ocorram de fato mais assédios: é
necessário considerar que concentra o maior número de desembarques.
Ainda de acordo com a reportagem, mesmo acompanhadas, as
mulheres não escapam da ação dos assediadores: algumas estavam com a mãe
ou com o companheiro, por exemplo, quando o fato aconteceu. Dentre os
episódios relatados, há casos de “homens que se masturbaram e ejacularam
na roupa das vítimas” e até uma ocorrência de estupro.
Fonte da Notícia & Imagem: Revista Fórum
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