Os trens percorrem 2,9 km entre o Oratório e a Vila Prudente, onde há
integração com a Linha 2-Verde do Metrô. O intervalo de circulação é de
seis minutos. É o primeiro Monotrilho em operação no país.
A tarifa de R$ 3,50 passa a ser cobrada, com preço igual ao dos bilhetes da CPTM e do Metrô. Durante a fase de testes, que começou em 30/08/2014, o trecho estava aberto gratuitamente, mas só aos fins de semana, das 10h às 15h.
Por causa da inauguração nesta segunda-feira, as visitas controladas
foram suspensas semana passadapara a realização dos últimos
ajustes nos equipamentos e sistemas.
Quando estiver completa, ligando a Vila Prudente a Cidade Tiradentes, a
Linha 15-Prata deve transportar 500 mil pessoas diariamente. Serão 17 estações
e 26,6 km de extensão. Os trens do monotrilho trafegam a 15 metros de
altura e têm sua operação totalmente automática.
Atrasos
Em 2009, o então Governador José Serra disse que a expectativa era que a Linha 15-Prata chegasse do Terminal Vila Prudente a São Mateus até 2010, com a expansão até Cidade Tiradentes concluída em 2012.
Depois, em Julho de 2013, a entrega do primeiro trecho foi prometida pelo Governador Geraldo Alckmin para Janeiro de 2014. Quando o prazo chegou, a abertura foi adiada para Março e, finalmente, a operação assistida começou em agosto do ano passado.
Em março deste ano, o secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo
Pelissioni, afirmou que o desvio do Córrego Mooca, essencial para a
construção das próximas três estações da linha, começaria em Abril de 2015 e seria concluído em 15 meses.
Explosão
Na madrugada de 29 de junho de 2014, quatro pessoas não identificadas tentaram explodir uma das colunas da obra do monotrilho da Linha 15-Prata, segundo investigação da Polícia Civil. O incidente ocorreu em um trecho mais adiante, na Avenida Sapopemba, altura do número 10.200.
Duas bananas de dinamite e dois metros de pavio de pólvora foram afixados com fita adesiva a um dos pilares na Av. Sapopemba.
Policiais ouvidos pelo G1 disseram que, no material
apreendido, não havia um detonador. O caso foi registrado como tentativa
de explosão no 69º Distrito Policial (DP), Teotônio Vilela.
Além de policiais, vigilantes da obra e testemunhas disseram à equipe
de reportagem que suspeitam que a tentativa de explosão da coluna do
monotrilho não foi realizada por criminosos profissionais. Para eles,
quem afixou os cartuchos explosivos não tinha conhecimento do seu poder
de detonação.
Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem de Paulo Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário