Pesquisa

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Polícia prende suspeito de estuprar jovem na Estação República

A Polícia Civil prendeu na madrugada de 07/04/2015 o suspeito de ter estuprado uma funcionária de uma cabine de recarga do Bilhete Único na Estação República, região central, uma das mais movimentadas do Metrô. Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, divisionário da Deatur, ele teria confessado o crime.

O suspeito, de 20 anos, foi encontrado pelos policiais na Cohab Juscelino, em Guaianases, por volta das 2 horas da madrugada. Os policiais chegaram até ele após investigações com auxílio de imagens de câmeras de vigilâncias e denúncias. De acordo com o delegado, o outro suspeito, que se chamaria "Rafinha", também foi identificado, mas ainda não foi detido.

O crime aconteceu semana passada, mas só veio a público após denúncia de empregados do Metrô. Eles alegam que a empresa tentou abafar o caso. A Polícia Civil usou imagens de câmeras de segurança para identificar os suspeitos.

Contratada da empresa Prodata Mobility, uma das prestadoras do serviço de bilhetagem do metrô, a operadora de recarga tem 18 anos. Segundo o boletim de ocorrência interno, por volta das 23h30, ela estava encerrando suas atividades quando tentou ver pelo olho mágico da porta do quiosque, que fica perto da saída para a Rua do Arouche, antes de abri-la. O mecanismo, porém, "estava quebrado".

A jovem, então, apagou a luz e abriu a porta. Nesse momento, "foi surpreendida por um indivíduo" de aproximadamente 1,75 metro de altura, de compleição física "forte", com os cabelos raspados e usando óculos. O homem amarrou as mãos da funcionária "atrás das costas com fita adesiva, tirou a roupa da vítima e praticou ato sexual".

Em seguida, o estuprador abriu a porta da cabine, que é blindada, para a entrada de uma segunda pessoa, com cerca de 1,80 metro de altura, de compleição "fraca" e trajando roupa social. O primeiro bandido o chamava de "Rafinha". Esse criminoso perguntou à vítima "se ela sabia abrir o cofre" que fica dentro da cabine, ao que a jovem respondeu que não. O próprio bandido tentou abrir o equipamento, mas não conseguiu.

Segundo o boletim, "Rafinha" chegou a levar um carrinho de mão ("tipo armazém") para carregar o cofre para fora do quiosque da Prodata. Os celulares da vítima e da empresa foram roubados pelos criminosos, que fugiram. Antes de saírem da cabine, eles desamarraram a funcionária "e determinaram que ela permanecesse dentro do quiosque por uns trinta minutos". Quando saiu, a jovem pediu socorro a seguranças do metrô que estavam perto da área das catracas.

O diretor de contratos da Prodata, José Carlos Martinelli, afirmou que a empresa nunca havia enfrentado um crime do gênero desde que passou a trabalhar no metrô, em 2011. "A empresa registrou a ocorrência na Delegacia do Metrô e está prestando toda a assistência psicológica à vítima, que foi levada para um hospital. O assaltante destruiu o sistema de câmeras da cabine, o que provocou um curto-circuito que apagou as imagens registradas no computador."

Procurado, o Metrô confirma o caso e diz que funcionários da Companhia prestaram o primeiro socorro à vítima. "A Companhia vem prestando todo o auxilio à Polícia, inclusive cedendo imagens dos circuitos de vigilância, para ajudar na investigação do caso. O Metrô tem mais de 1 100 agentes de segurança, que atuam uniformizados ou à paisana, e 3 000 câmeras distribuídas ao longo de suas linhas, nos trens e nas estações", informou por nota.

Fonte da Notícia: Veja São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário