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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Hoje, tarifa do Metrô e da CPTM passa a custar R$ 3,50

O governo Geraldo Alckmin confirmou o aumento de 16,67% nas tarifas de trem e metrô de São Paulo. Com o reajuste, o valor da passagem sobe de R$ 3,00 para R$ 3,50, mesmo acréscimo anunciado pela gestão Fernando Haddad para os ônibus da capital paulista. Todos os reajustes passam a valer a partir de hoje.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o aumento da tarifa cheia do Metrô e da CPTM está abaixo dos 17% de inflação acumulada desde o último reajuste, aplicado em fevereiro de 2012. No caso dos ônibus municipais, a tarifa estava congelada há quatro anos. Com a medida, o valor da integração entre ônibus, trem e metrô passa de R$ 4,65 para R$ 5,45 a partir da semana que vem.

A exemplo de Haddad, Alckmin anunciou nesta segunda-feira que enviará um projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo tarifa zero no Metrô, CPTM e nos ônibus da EMTU para todos os estudantes de escolas públicas estaduais, incluindo universidades públicas, como a USP, e das Etecs e das Fatec. A proposta também prevê isenção da tarifa para alunos de escolas e universidades privadas que comprovarem renda per capita de até R$ 1.550. 

Também terão direito ao benefício alunos de baixa renda cadastrados em programas estaduais que dão bolsas a universitários, como o Escola da Família e o Ler e Escrever, e os federais Prouni e Fies. O governo tucano estima que cerca de 65% dos estudantes que usam CPTM e Metrô terão isenção total no preço das passagens. A Assembleia está em recesso parlamentar e só deve votar projetos a partir de Março de 2015. 

A medida atende parcialmente o pleito do Movimento Passe-Livre e visa evitar uma nova onda de manifestações contra o aumento da passagem, como ocorreu em Junho de 2013, após a tarifa subir de R$ 3,00 para R$ 3,20. À época, Haddad e Alckmin anunciaram juntos a revogação do reajuste após uma série de protestos de rua organizados pelo MPL. 

O movimento, contudo, já havia classificado o projeto de tarifa zero anunciado por Haddad e aprovado neste mês pela Câmara Municipal como “insuficiente” porque a gratuidade não deveria valer apenas no trajeto até a escola ou universidade. 

O MPL já convocou em sua página na internet a população para o “1.º Grande Ato Contra a Tarifa”, marcado para dia 09.01.2015, três dias após o início do reajuste.
 
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo

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