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| Estação Terminal Butantã (Linha 4-Amarela) | 
A ViaQuatro, empresa controlada pela CCR que administra a Linha 
4-Amarela do Metrô, chegou a um acordo com o Governo de São 
Paulo para receber uma compensação financeira decorrente do atraso na 
construção de estações - uma responsabilidade do Estado. Parte das 
negociações ainda está em andamento
O valor "extra" chega a R$ 428,5 milhões. A solução negociada para o 
montante inclui o aumento do percentual que a ViaQuatro recebe da tarifa
 de cada passageiro que usa a Linha 4-Amarela. O preço ao passageiro, no
 entanto, não vai aumentar.
No contrato de PPP firmado pelo governo 
com a ViaQuatro, o Estado é responsável pela construção das estações 
(diferente da ideia mais recente do governo, de entregar à 
concessionária as obras civis, além da operação). Na primeira fase da 
linha 4-Amarela, todas as estações estavam previstas para começar a 
entrar em operação juntas.
Em junho de 2010, no entanto, foram abertas somente duas delas, a 
Faria Lima e a Paulista. Segundo fontes envolvidas nas negociações, a 
entrada não simultânea das estações causou uma "frustração" de receita 
inicialmente prevista para a concessionária. Por esse motivo, o valor de
 compensação foi negociado.
No ano em que Paulista e Faria Lima passaram a operar (2010), a Linha 
4-Amarela movimentou 12 mil passageiros ao dia, em média. Em 2011, foram
 abertas as estações restantes daquela fase: Butantã, Pinheiros, 
República e Luz. O número de usuários foi para 181 mil ao dia. Em 2012, 
568 mil pessoas ao dia usaram a linha. Para 2014, a previsão é uma média
 de 708 mil. Neste ano, está previsto início da segunda fase das 
estações, começando pela Fradique Coutinho, prevista para sábado. As 
outras são Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e 
Vila Sônia. Essas obras também estão atrasadas.
 Segundo o Metrô, "os 
valores ainda estão sendo avaliados e nada foi pago até este momento." 
Ainda de acordo com a estatal, atrasos nas obras da segunda fase da 
Linha 4 não ocasionarão recomposição de equilíbrio econômico financeiro.
Além da compensação pelo atraso na fase um, a ViaQuatro acompanha o 
projeto desenvolvido pelo governo do Estado que prevê a criação de um 
trecho "extra" na linha. Pelo acordo atual, esse trecho é atendido por 
ônibus. A extensão entre Vila Sônia e Taboão da Serra também deve ser 
incluído no contrato da ViaQuatro, o que irá gerar uma futura negociação
 para aditivos.
Atualmente, o grupo CCR é o maior acionista da ViaQuatro, com 58% de 
participação. Além disso, a concessionária tem entre seus principais 
sócios a Odebrecht (por meio da Montgomery Participações, com 30%). Há 
ainda participação da japonesa Mitsui Co., da argentina Benito Roggio e 
da francesa RATP.
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Créditos da Imagem Reservados ao Autor

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