Frota L do Metrô de São Paulo |
Antes de falarmos do polêmico ar-condicionado do Metrô de São Paulo,
dias atrás a sociedade paulistana foi informada pelo Sindicato dos
Metroviários de São Paulo que os profissionais dos trilhos estavam
insatisfeitos com os salários que ganham atualmente. Segundo nota
divulgada na imprensa, o sindicato informou que a classe 25% de aumento
salarial, além da necessidade da revisão de valores de alguns
benefícios. É importante lembrar que todo trabalhador tem o direito
assegurado na Constituição de solicitar aumento de salário, bem como o
direito de fazer greve. E a população poderia apoiá-los, mas não o faz,
porque:?
· A população não vê os seguranças trabalhando mais em prol dos
usuários. As operações “Embarque Melhor” e “Operação Plataforma” foram
deixadas de serem executadas por ordem do sindicato. Tais operações são
essenciais para a melhoria da qualidade de vida dos usuários,
principalmente nos horários de pico;
· A população não vê os seguranças trabalhando e combatendo com mais
afinco o mercado irregular dentro dos carros e o assédio sexual, que
está tão em voga atualmente;
· A população não vê que a manutenção dos carros do Metrô seja feita
corretamente. Se ela fosse feita com mais rigor, número de falhas
ocorridas nos últimos tempos não teria aumentado. E a população não
seria espectadora de uma falha tão grave quanto a ocorrida em
04/02/2014;
· A população vê que os jovens aprendizes que ficam mais tempo
mexendo no celular do que realmente sendo orientados como atender o
usuário;
· A população não vê os que a manutenção de equipamentos de via. Se
ela fosse feita com mais rigor, o número de falhas ocorridas não teria
aumentado tanto, causando transtorno ao usuário, principalmente nas
Linhas 1 e 3;
· E agora, podemos falar da climatização “#Kpenga” dos carros novos e
principalmente nos carros modernizados. (Frotas I, J, K e L).
Ainda sobre a climatização artificial dos carros, o autor deste texto
já cansou de reclamar no Twitter sobre o problema de climatização dos
carros do Metrô de SP. Até problemas de saúde causados pela falta de
ar-condicionado no Metrô o autor já teve por três vezes, perdendo dias
de trabalho e até prova na faculdade.
A climatização dos carros parece não oferecer “temperatura para humanos”, seja ora tão gelado quanto um freezer, ora quente como sauna. Em momentos de lotação alta, será tão complicado para os fabricantes que modernizaram os carros ou fabricantes que venderam os carros orientar os técnicos do Metrô a resolverem estes problemas? Tanto os carros modernizados quanto os novos, segundo nota do próprio Metrô ainda estão em garantia e que esta deveria cobrir estes tipo de situação.
Mas o que vemos não é bem isso. Hoje, dia 16/05/2014, o carro L365
além de estar com todos os painéis de itinerário e painéis de informação
desligados, o ar-condicionado também se encontrava desligado. Ou
insuficientemente ligado para atender a demanda da lotação alta, mesmo
não sendo nem 06:30 da manhã. Conforme a orientação do Twitter oficial
do Metrô, que só começa a operar por volta das oito da manhã, foi
enviado um SMS para o número do serviço SMS Denúncia às 06h23min, logo
no embarque na estação Artur Alvim. O Metrô retornou rapidamente o SMS
informando que seria verificado e solucionado o problema. E nada foi
feito pelo Metrô até a Barra Funda, quando o desembarque foi feito às
07:00. Alguns até podem afirmar: “apenas” meia hora de calor, é
reclamação boba mesmo. Convido aos que pensam assim a ficar em algum
carro da Linha 3 – Vermelha em horário de pico com lotação alta e sem
ar-condicionado, não importando a temperatura externa do dia.
Fonte da Notícia: Via Trólebus
Imagem: William Molina
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