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sexta-feira, 16 de maio de 2014

O Ar Condicionado dos Novos Trens do Metrô

Frota L do Metrô de São Paulo
Antes de falarmos do polêmico ar-condicionado do Metrô de São Paulo, dias atrás a sociedade paulistana foi informada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo que os profissionais dos trilhos estavam insatisfeitos com os salários que ganham atualmente. Segundo nota divulgada na imprensa, o sindicato informou que a classe 25% de aumento salarial, além da necessidade da revisão de valores de alguns benefícios. É importante lembrar que todo trabalhador tem o direito assegurado na Constituição de solicitar aumento de salário, bem como o direito de fazer greve. E a população poderia apoiá-los, mas não o faz, porque:?

· A população não vê os seguranças trabalhando mais em prol dos usuários. As operações “Embarque Melhor” e “Operação Plataforma” foram deixadas de serem executadas por ordem do sindicato. Tais operações são essenciais para a melhoria da qualidade de vida dos usuários, principalmente nos horários de pico;

· A população não vê os seguranças trabalhando e combatendo com mais afinco o mercado irregular dentro dos carros e o assédio sexual, que está tão em voga atualmente;

· A população não vê que a manutenção dos carros do Metrô seja feita corretamente. Se ela fosse feita com mais rigor, número de falhas ocorridas nos últimos tempos não teria aumentado. E a população não seria espectadora de uma falha tão grave quanto a ocorrida em 04/02/2014;

· A população vê que os jovens aprendizes que ficam mais tempo mexendo no celular do que realmente sendo orientados como atender o usuário;

· A população não vê os que a manutenção de equipamentos de via. Se ela fosse feita com mais rigor, o número de falhas ocorridas não teria aumentado tanto, causando transtorno ao usuário, principalmente nas Linhas 1 e 3;

· E agora, podemos falar da climatização “#Kpenga” dos carros novos e principalmente nos carros modernizados. (Frotas I, J, K e L).

Ainda sobre a climatização artificial dos carros, o autor deste texto já cansou de reclamar no Twitter sobre o problema de climatização dos carros do Metrô de SP. Até problemas de saúde causados pela falta de ar-condicionado no Metrô o autor já teve por três vezes, perdendo dias de trabalho e até prova na faculdade.

A climatização dos carros parece não oferecer “temperatura para humanos”, seja ora tão gelado quanto um freezer, ora quente como sauna. Em momentos de lotação alta, será tão complicado para os fabricantes que modernizaram os carros ou fabricantes que venderam os carros orientar os técnicos do Metrô a resolverem estes problemas? Tanto os carros modernizados quanto os novos, segundo nota do próprio Metrô ainda estão em garantia e que esta deveria cobrir estes tipo de situação.

Mas o que vemos não é bem isso. Hoje, dia 16/05/2014, o carro L365 além de estar com todos os painéis de itinerário e painéis de informação desligados, o ar-condicionado também se encontrava desligado. Ou insuficientemente ligado para atender a demanda da lotação alta, mesmo não sendo nem 06:30 da manhã. Conforme a orientação do Twitter oficial do Metrô, que só começa a operar por volta das oito da manhã, foi enviado um SMS para o número do serviço SMS Denúncia às 06h23min, logo no embarque na estação Artur Alvim. O Metrô retornou rapidamente o SMS informando que seria verificado e solucionado o problema. E nada foi feito pelo Metrô até a Barra Funda, quando o desembarque foi feito às 07:00. Alguns até podem afirmar: “apenas” meia hora de calor, é reclamação boba mesmo. Convido aos que pensam assim a ficar em algum carro da Linha 3 – Vermelha em horário de pico com lotação alta e sem ar-condicionado, não importando a temperatura externa do dia.

Fonte da Notícia: Via Trólebus
Imagem: William Molina

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