O Sindicato dos Metroviários de São Paulo
– que representa funcionários do Metrô nas Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás – decretou estado de greve na noite de ontem). Isso ainda não significa que haverá paralisação da categoria.
Por enquanto, só foram suspensas as Operações Plataforma, Embarque
Melhor e Embarque Preferencial. A partir de amanhã, parte dos
funcionários deve passar a trabalhar sem o uniforme do Metrô e usar
coletes da campanha salarial.
Desde o início do mês, o sindicato e o Metrô negociam um reajuste de
salários – a data-base da categoria é em 1º de maio. Até o momento,
ainda não houve um acordo, e por isso o estado de greve foi aprovado em
assembleia nesta terça. As negociações continuam e a próxima assembleia
será no dia 27. Antes disso, o sindicato promete não fazer nenhuma
paralisação.
O sindicato pede 35,47% de reajuste (7,95% de Inflação + 25,5% de
aumento real), reajuste de 13,25% para o Vale Refeição, valor de Vale
Alimentação de R$ 379,80 (atualmente o valor é de R$ 247,69), plano de
carreira da GMT e GOP, Metrus Saúde para aposentados, reposição do
quadro de funcionários e PR Igualitária. De acordo com os metrôviários,
após cinco reuniões de negociação apenas dizendo não às reivindicações, a
empresa ofereceu apenas 5,20% de reajuste.
Caso as negociações salariais não cheguem a um acordo, os metroviários
não descartam entrar em greve nas próximas semanas. Por isso, existe a
possibilidade de uma paralisação durante a Copa do Mundo.
O Metrô informou que “está aberto ao diálogo” para chegar a um acordo
com os funcionários e que “confia no bom senso da categoria” para que os
usuários não sejam prejudicados.
Fonte da Notícia: G1
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