Mapa do Transporte Metropolitano de São Paulo |
Quem vive numa grande cidade como São Paulo já deve alguma vez ter
parado para pensar como seria bom ter um sistema de transporte público
eficiente, bem distribuído pela cidade e que não fosse lotado. Falar (e
sonhar) pode parecer fácil, mas criar um bom sistema de metrô se torna
uma tarefa dificílima no viciante jogo Mini Metro, lançado para testes
recentemente por um grupo de desenvolvedores da Nova Zelândia, o
Dinosaur Polo Club - mas que você pode jogar diretamente no site dos caras ou baixar para seu PC ou Mac, tomando cuidado com o vão entre o trem e a plataforma.
Mini Metro tem uma estrutura simples e bastante fácil – perfeito para se
tornar viciante: você é o responsável por construir e manejar as linhas
de metrô de uma cidade gerada aleatoriamente. Toda cidade tem um rio, e
você começa com três estações, de formas geométricas diferentes
(círculo, triângulo e quadrado).
Cada estação vai receber passageiros, também identificados por formas
geométricas – um passageiro quadrado quer ir para uma estação quadrado,
por exemplo, mas a variedade de formas vai aumentando com o tempo.
Conforme o jogo vai passando, as estações vão surgindo aleatoriamente no
mapa, e cabe ao “engenheiro” conectá-las de modo que as linhas
funcionem harmonicamente. Cada passageiro transportado até seu destino
final vale um ponto, e o jogo acaba quando você tem sobrecarga de
passageiros em uma estação só. (Ou seja, nada de querer fazer seus
passageiros sofrerem e recriar a estação da Sé às seis da tarde, viu?).
No início, o jogador tem uma quantidade limitada de túneis, carros e
linhas (identificadas com cores, como em quase qualquer metrô do mundo) a
serem utilizadas, e conforme ele vai conseguindo transportar
passageiros de maneira hábil, ganha mais túneis, linhas ou expansão de
estações em troca. Parece fácil, mas até agora, o autor deste texto não
conseguiu passar da marca de 450 passageiros transportados. Segundo
Peter Curry, um dos criadores, o recorde até agora na versão atual de
Mini Metro é de 1100. Ele ainda dá a dica para aumentar sua pontuação:
“Para se dar bem no jogo, lembre que você pode pausar e reconstruir
todas as suas linhas”.
Além dessa parte irreal, ele também destaca que, apesar de muita gente
pensar Mini Metro com propósitos educativos, “o jogo tem uma parte
bizarra que é as estações aparecendo do nada. Na vida real, os
engenheiros escolhem onde vão por as estações, né?”. Curry conta ainda
que todos os mapas do jogo são baseados em cidades reais, mas não chegam
a ser cenários, por que a geração de estações vai ser completamente
randômica. (Aqui entre nós: dá para achar facilmente Londres e Paris no
mapa, mas se alguém achar uma ‘São Paulo”, avise!).
O desenvolvedor diz que, apesar de não ter desenvolvido o jogo com
intenções educativas, acredita que Mini Metro pode mostrar quão difícil é
fazer um bom sistema de transporte público. Para os próximos meses, o
foco do Dinosaur Polo Club (nome do estúdio) é lançar as versões
definitivas de Mini Metro, tanto para desktops quanto para tablets de
Android e iOS, até o meio de 2014.
Fonte da Notícia: Estadão
Imagem: CPTM
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