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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Portas Plataformas na Linha 3-Vermelha, a história que nunca tem fim

Portas Plataforma na Estação Vila Matilde. Imagem: Via Trólebus
Nesta semana assistimos o triste episódio de uma mulher que foi empurrada na estação Sé por uma pessoa. A encarregada Maria da Conceição de Oliveira caiu nos trilhos e foi atropelada por um trem da Frota H. Seu agressor saiu correndo “com um sorriso no rosto”, segundo testemunhas. Segundo a Santa Casa, Maria da Conceição está internada na UTI em estado estável. Ela completou 28 anos no dia do acidente, informou a família no hospital, e ganhou um belo presente de aniversário: teve um braço amputado devido a queda.

Não é foco falar sobre problemas de segurança. Mas muitos questionam o porquê não ter instaladas as portas plataformas em estações de grande movimento, entre elas a Sé, por onde cruzam as linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Os dispositivos já estão presentes em todas as paradas da Linha 4-Amarela, nas 3 estações mais novas da Linha 2-Verde, e na recém inaugurada Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lílas.

Vasculhando a internet, encontramos a notícia que existia sim uma promessa de levar o equipamento que daria mais segurança ao usuário para 11 estações da linha vermelha: Artur Alvim, Penha, Carrão, Tatuapé, Belém, Bresser-Mooca, Brás, Sé, Anhangabaú, República e Marechal Deodoro. Porem apenas a primeira dispõe do equipamento que até hoje não funciona. Segundo a Companhia do Metrô, o que houve é que, uma das empresas que era responsável pelo equipamento e foi contratada em 2010 para realizar a obra, apresentou problemas financeiros e isso fez com que as obras fossem paralisadas no início de 2011. Então, o Metrô postergou algumas vezes a entrega do equipamento.

Já em outra noticia de 2010 dava conta que 14 paradas da linha 3 teriam as portas plataformas.

Apesar de tudo, estatisticamente o Metrô possuí índices seguros para seus usuários, ou seja, esse tipo de ocorrência é uma entre milhares de viagens que são realizadas todos os dias. Obviamente em um sistema onde 5 milhões de pessoas circulam diariamente, é muito difícil prever uma pessoa com tal comportamento. Mas, os equipamentos ajudariam a minimizar este tipo de transtorno e salvaria vidas.

Já sobre a presença de mais seguranças, o Metrô informou a uma usuária agora por que “conta com cerca de 1.200 agentes de segurança distribuídos estrategicamente pelo sistema, uniformizados e descaracterizados, que realizam rondas constantes. Além disso, a Companhia possui 930 câmeras instaladas nas bilheterias, plataformas, áreas de acesso e circulação das estações e 1.416 câmeras internas nas composições, totalmente integradas ao Centro de Controle e Segurança. No entanto a colaboração dos usuários é fundamental, seja por SMS – 97333-2252 ou por meio da comunicação direta a um funcionário.”

Fonte da Notícia: Via Trólebus

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