Portas Plataforma na Estação Vila Matilde. Imagem: Via Trólebus |
Nesta semana assistimos o triste episódio de uma mulher que foi
empurrada na estação Sé por uma pessoa. A encarregada Maria da Conceição
de Oliveira caiu nos trilhos e foi atropelada por um trem da Frota H.
Seu agressor saiu correndo “com um sorriso no rosto”, segundo
testemunhas. Segundo a Santa Casa, Maria da Conceição está internada na
UTI em estado estável. Ela completou 28 anos no dia do acidente,
informou a família no hospital, e ganhou um belo presente de
aniversário: teve um braço amputado devido a queda.
Não é foco falar sobre problemas de segurança. Mas muitos
questionam o porquê não ter instaladas as portas plataformas em estações
de grande movimento, entre elas a Sé, por onde cruzam as linhas 1-Azul e
3-Vermelha. Os dispositivos já estão presentes em todas as paradas da
Linha 4-Amarela, nas 3 estações mais novas da Linha 2-Verde, e na recém
inaugurada Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lílas.
Vasculhando a internet, encontramos a notícia que existia sim uma
promessa de levar o equipamento que daria mais segurança ao usuário para
11 estações da linha vermelha: Artur Alvim, Penha, Carrão, Tatuapé,
Belém, Bresser-Mooca, Brás, Sé, Anhangabaú, República e Marechal Deodoro.
Porem apenas a primeira dispõe do equipamento que até hoje não
funciona. Segundo a Companhia do Metrô, o que houve é que, uma das
empresas que era responsável pelo equipamento e foi contratada em 2010
para realizar a obra, apresentou problemas financeiros e isso fez com
que as obras fossem paralisadas no início de 2011. Então, o Metrô
postergou algumas vezes a entrega do equipamento.
Já em outra noticia de 2010 dava conta que 14 paradas da linha 3 teriam as portas plataformas.
Apesar de tudo, estatisticamente o Metrô possuí índices seguros para
seus usuários, ou seja, esse tipo de ocorrência é uma entre milhares de
viagens que são realizadas todos os dias. Obviamente em um sistema onde 5
milhões de pessoas circulam diariamente, é muito difícil prever uma
pessoa com tal comportamento. Mas, os equipamentos ajudariam a minimizar
este tipo de transtorno e salvaria vidas.
Já sobre a presença de mais seguranças, o Metrô informou a uma usuária agora por que “conta
com cerca de 1.200 agentes de segurança distribuídos estrategicamente
pelo sistema, uniformizados e descaracterizados, que realizam rondas
constantes. Além disso, a Companhia possui 930 câmeras instaladas nas
bilheterias, plataformas, áreas de acesso e circulação das estações e
1.416 câmeras internas nas composições, totalmente integradas ao Centro
de Controle e Segurança. No entanto a colaboração dos usuários é
fundamental, seja por SMS – 97333-2252 ou por meio da comunicação direta
a um funcionário.”
Fonte da Notícia: Via Trólebus
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