Projeção em 3D das estações da Linha 6-Laranja |
Um estudo feito pelo brasileiro Thiago Guimarães, que foi vencedor do
Prêmio Max Brauer, atribuído a cada dois anos pela Fundação Dr. h.c.
Max Brauer, vinculada à Hochbahn, operadora do metrô da cidade de
Hamburgo e segunda maior empresa de transporte coletivo da Alemanha,
aponta que a construção da primeira fase da Linha 6-Laranja do Metrô
deve beneficiar bairros mais ricos da capital paulista.
Trata-se de uma dissertação de mestrado em Planejamento e
Desenvolvimento Urbano, apresentada em 2011 na HafenCity Universität, em
Hamburgo, onde o autor vive e trabalha. Guimarães, que é jornalista,
economista e urbanista, foi o responsável pelo desenvolvimento do
projeto editorial do portal Mobilize Brasil.
Segundo o jornalista,seu trabalho focou especialmente o acesso aos
postos de trabalho e, por essa abordagem, conclui que o projeto da Linha
6 beneficia sobretudo a população socialmente incluída e menos aqueles
setores mais vulneráveis da população. “Ao contrário da retórica adotada
por planejadores e políticos, não é qualquer projeto de transporte que
beneficia a sociedade inteira”, reitera o pesquisador.
O ramal laranja, em sua primeira fase deverá ligar o bairro da
Brasilândia, na zona noroeste da cidade, ao centro de São Paulo,
servindo bairros com diferentes perfis socioeconômicos. A linha teve seu
projeto alterado diversas vezes em função de ingerências políticas e do
lobby de parte dos moradores de Higienópolis, contrária à abertura de
uma estação no bairro.
“Há uma mudança visível no desenho de rede metroviária de São Paulo
que acontece entre 1990 e 2000, com impacto muito forte na exclusão
social. No Plano Integrado de Transportes Urbanos 2020 (Pitu 2020), que
foi anunciado em 1999, constava uma concepção de rede aberta, com
grandes arcos metroviários, ligando bairros periféricos. Essa concepção
foi abandonada, negada, com o Pitu 2025. Ele concentra as linhas no
centro expandido, numa concepção radial. E essa Linha 6 deriva do Pitu
2025. A lógica passa a ser outra: a pessoa deve pegar um ônibus na
periferia para chegar à região central, onde encontra uma rede mais
densa de metrô”, explica Thiago Guimarães.
De acordo com o especialista, o próprio eixo servido pela Linha 6 há
bairros que ganharão acessibilidade e outros que irão perder. “Na região
de Brasilândia, a linha poderá gerar diferenciação de bairros que hoje
são similares. Os planejadores precisam lidar com o desenvolvimento
territorial local desses bairros e talvez incluir linhas complementares
de transporte coletivo, ou ainda estimular a criação de centralidades
locais, com polos econômicos”, conclui.
A Linha 6-Laranja está em processo reelaboração do edital para a
contratação de uma PPP que deve construí-la e opera-la. O ramal não deve
ficar pronto antes de 2020.
Fonte da Notícia: Via Trólebus
SPR: UMA LENDA INGLESA-
ÚLTIMOS CAPÍTULOS. DE SEGUNDA Á SEXTA LOGO APÓS "A VELHA SENHORA" NO
BLOG JORNAL DA CPTM. www.jornaldacptm.blogspot.com.br E TAMBÉM NO NOSSO FACEBOOK
UMA BELA SENHORA QUE TRAFEGOU POR ESTE BRASIL. NÃO PERCA DAQUI A POUCO O SEGUNDO CAPÍTULO DE “A VELHA SENHORA”.
O BLOG JORNAL DO METRÔ ESTÁ DE CARA NOVA. CONFIRA www.jornaldometro.blogspot.com.br
UMA BELA SENHORA QUE TRAFEGOU POR ESTE BRASIL. NÃO PERCA DAQUI A POUCO O SEGUNDO CAPÍTULO DE “A VELHA SENHORA”.
O BLOG JORNAL DO METRÔ ESTÁ DE CARA NOVA. CONFIRA www.jornaldometro.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário