Pesquisa

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Manifestantes tentam atear fogo em ônibus durante protesto realizado ontem

Os manifestantes que participavam do protesto contra o aumento da passagem de ônibus  entraram em confronto com a Polícia Militar na entrada do Terminal Parque Dom Pedro II no centro de São Paulo, na noitede ontem . Um grupo teria tentado — sem sucesso — atear fogo em um ônibus, obrigando passageiros a deixarem o coletivo desesperados. A Tropa de Choque jogou bombas de efeito moral e agrediu manifestantes.
 A polícia e os manifestantes entraram em confronto quando um grupo tentou entrar no terminal. A Tropa de Choque fechou a entrada do local. Revoltados, os jovens jogaram pedras na polícia, que revidou com bombas de efeito moral.

 O repórter do R7 Fernando Mellis, que estava no local a trabalho e identificado por um crachá, foi agredido por um policial com um cassetete nas costas. O PM o puxou pelo braço, o segurou e o atingiu com um golpe.

 Mais cedo, um homem foi detido durante o protesto. A Polícia Militar que estava no local afirmou que estava apurando os motivos da detenção. Segundo a última atualização da PM, 5.000 pessoas participavam do ato.

Caminho
 Por volta das 19h, o grupo de manifestantes chegou ao centro de São Paulo. Eles caminharam pela Avenida Liberdade, que teve todas as faixas em direção ao centro bloqueadas, e passaram pelaPpraça da Sé. Por volta das 19h15, eles desceram a avenida Rangel Pestana. Eles chegaram ao Terminal Parque Dom Pedro II.

Os manifestantes passaram ainda pela ligação leste-oeste. Antes, por volta das 18h, os estudantes caminhavam pela rua da Consolação, sentido centro. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), eles chegaram a bloquear todas as faixas no sentido centro, com exceção da faixa de ônibus. Por volta das 17h30, o sentido Consolação da avenida Paulista também ficou interditado. O grupo se reuniu na região da praça do Ciclista.

Diálogo aberto

 Segurando faixas, tambores e apitos, o grupo já afirmava, durante a concentração, que pretendiam caminhar em direção ao centro de São Paulo.  Uma das representantes do movimento, Mayara Vivian disse que os manifestantes querem dialogar com as autoridades.

— Já que o Haddad disse que a gente não está aberto ao diálogo... Não, a gente está sim aberto ao diálogo. Só que, a gente não vai sentar em uma mesa de reunião para ficar enrolando a gente e não baixar a tarifa, como tem sido todo ano. A gente tem uma pauta clara, que é barrar o aumento da tarifa na cidade.

Primeiras manifestações
Com o lema “Se a tarifa aumentar, a cidade vai parar! Todo aumento é uma injustiça! Por uma vida sem catracas!”, o grupo reuniu aproximadamente 2.000 pessoas em cada uma das duas passeatas, de acordo com a PM. A primeira delas, dia 06.06.2013, começou no Teatro Municipal, no centro, e terminou na avenida Paulista. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia e diversos atos de vandalismo foram registrados no percurso. O presidente do Sindicato dos Metroviários e outras 14 pessoas foram detidas.

No dia seguinte, o grupo se reuniu no Largo da Batata, em Pinheiros, e partiu em caminhada pelas Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças até chegar à marginal Pinheiros. O protesto também teve momentos de tensão com a polícia, mas os atos de vandalismo não se repetiram na mesma proporção. Algumas pichações em ônibus e muros aconteceram.

Fonte da Notícia: R7



SPR: UMA LENDA INGLESA. DE SEGUNDA Á SEXTA ÁS 18:30 NO BLOG JORNAL DA CPTM. www.jornaldacptm.blogspot.com.br E TAMBÉM NO NOSSO FACEBOOK

SIGA NOSSO NOVO TWITTER https://twitter.com/JornaldaCPTM

Nenhum comentário:

Postar um comentário