O Metrô traz uma novidade para valorizar os artistas
que perpetuaram suas obras nas estações e os milhares de usuários que
apreciam a arte. Para facilitar a localização das 91 obras de arte
permanentes, disponíveis em 37 estações, o Metrô está concluindo a
instalação de 212 painéis, medindo 1,25 m x 1,25 m.
Além das informações sobre os locais, as fichas técnicas dos artistas e suas produções, esses painéis trazem como novidade um "QRCode",
código de imagem que pode ser lido por dispositivos móveis (celulares,
tablets etc), por meio de aplicativo específico. Esse código direciona
para o site do Metrô, onde é possível acessar o livro digital "Arte no
Metrô" (http://www.metro.sp.gov.br/cultura-lazer/arte-metro/livro-digital.aspx), com detalhes da história de cada obra de arte e de seus criadores.
O acervo "Arte no Metrô" é composto de pinturas
sobre tela, instalações e esculturas, criados por artistas renomados,
como Aldemir Martins, Tomie Ohtake, Antonio Peticov, Denise Milan, entre
outros.
Ao todo, 196 painéis já estão afixados em locais de
grande circulação e próximos às obras de arte, restando apenas a
instalação de 16 deles nas estações da Linha 5-Lilás (Capão Redondo -
Largo Treze).
São dois tipos de painéis: um referente às obras de
arte, com fotos e ficha técnica das estações contempladas; e outro com
as linhas do Metrô com a indicação das estações que abrigam o acervo.
Esse último é indicado para quem procura por uma determinada obra e não
sabe em que estação se encontra ou para quem deseja fazer o seu próprio
roteiro de arte no Metrô.
Recentemente, a Companhia também lançou o guia de
bolso "Arte no Metrô", em formato especial (27,5 cm x 38 cm - aberto e
5,5 cm x 6,5 cm - dobrado), com distribuição gratuita, que facilita o
manuseio e a visualização das obras.
Arte no Metrô
Embora a ideia de transformar as estações do sistema
em galerias de arte e aproximar o cidadão dessas manifestações culturais
tenha surgido em 1968, ano de fundação da Companhia, foi com a
inauguração da estação Sé, em 1978, que ela foi posta em prática.
Esculturas e murais de artistas consagrados, como Alfredo Ceschiatti,
Marcelo Nitsche, Renina Katz, Cláudio Tozzi e Mário Gruber, colocaram o
Metrô na vanguarda da arte pública.
Esse foi o embrião do projeto "Arte no Metrô",
formalizado em 1988, que passou a estabelecer critérios e organizar o
acervo de obras de arte contemporânea do Metrô. A intensa procura fez
com que o Metrô instituísse, em 1990, a Comissão Consultiva de Arte,
formada por representantes da Pinacoteca do Estado, do MASP, do MAM, do
IAB - Instituto dos Arquitetos do Brasil, da ABPA - Associação Paulista
de Belas Artes e por representantes das áreas de Marketing e Arquitetura
do Metrô.
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