"A curto prazo, é impossível o Metrô atender 24h". A declaração foi dada
na noite de ontem pelo gerente de manutenção da companhia, Milton
Gioia, na Assembleia Legislativa, durante audiência pública criada para
discutir a ampliação do horário de atendimento do serviço em São Paulo.
No evento organizado pelos deputados Luiz Cláudio Marcolino e Leci Brandão, Gioia listou os principais serviços feitos durante a madrugada - como manutenção dos trilhos, dos trens, do sistema de circulação, lavagem das vias. "Se não houver inspeção e tivermos um trilho trincado, podemos ter um descarrilamento", justificou.
Segundo ele, a malha ferroviária foi concebida para operar do jeito que está e, para haver mudanças, seriam necessárias efetuar opções a médio prazo.
Enquanto discursava, o gerente foi criticado, vaiado e questionado pelo público. "Não queremos "desculpas", queremos soluções", gritavam pessoas que acompanham a explicação no plenário. Ao todo, havia cerca de 200 pessoas no auditório.
Após a sessão, Marcolino disse que também se preocupa com a segurança, mas criticou a companhia. "Não observamos a preocupação das autoridades de ter um planejamento estruturado. Já era para o Metrô apresentar essa viabilidade."
Procurado, o Metrô divulgou nota explicando que é "um sistema de transporte de alta capacidade, implantado para atender grandes demandas e áreas de concentração maior de público. Baixas demandas são atendidas pelo sistema de pneus, que é mais econômico, de rápida instalação e com trajetos adaptáveis.
No evento organizado pelos deputados Luiz Cláudio Marcolino e Leci Brandão, Gioia listou os principais serviços feitos durante a madrugada - como manutenção dos trilhos, dos trens, do sistema de circulação, lavagem das vias. "Se não houver inspeção e tivermos um trilho trincado, podemos ter um descarrilamento", justificou.
Segundo ele, a malha ferroviária foi concebida para operar do jeito que está e, para haver mudanças, seriam necessárias efetuar opções a médio prazo.
Enquanto discursava, o gerente foi criticado, vaiado e questionado pelo público. "Não queremos "desculpas", queremos soluções", gritavam pessoas que acompanham a explicação no plenário. Ao todo, havia cerca de 200 pessoas no auditório.
Após a sessão, Marcolino disse que também se preocupa com a segurança, mas criticou a companhia. "Não observamos a preocupação das autoridades de ter um planejamento estruturado. Já era para o Metrô apresentar essa viabilidade."
Procurado, o Metrô divulgou nota explicando que é "um sistema de transporte de alta capacidade, implantado para atender grandes demandas e áreas de concentração maior de público. Baixas demandas são atendidas pelo sistema de pneus, que é mais econômico, de rápida instalação e com trajetos adaptáveis.
O Metrô de Nova York, por possuir linhas paralelas numa mesma direção, é o único entre os maiores do mundo que funciona sem parar, realizando manutenção alternada.
Projetos de lei
As ideias de Marcolino e Leci se convergem, ao passo que eles são autores de dois projetos de lei sobre o tema. O petista concebeu a proposta para que o Metrô atenda à população 24 horas, todos os dias, enquanto deputada do PCdoB solicitava que o transporte ficasse aberto durante todo o fim de semana.
De acordo com o deputado do PT, o próximo passo é unificar os projetos e continuar cobrando o secretário de transporte, dirigentes do Metrô, da CPTM, da EMTU e e o governo estadual. "Precisamos ter todos os sistemas integrados. Sabemos que esse sistema não pode ser implementado do dia para noite. Mas dá para fazer isso de forma paulatina", afirmou
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PAULO
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