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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

São Paulo tera ônibus gratis para desafogar Metrô e Trem

Na tentativa de desafogar as superlotadas linhas 9-Esmeralda, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), e 4-Amarela, do metrô, o governo do Estado vai pagar a passagem de ônibus dos usuários do Terminal Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. A ideia é que esses passageiros optem pelo ônibus em vez de seguir viagem pelos ramais. A medida vale a partir de 15 de outubro, durante todo o dia, para passageiros que vêm da estação Largo Treze, da Linha 5-Lilás do metrô - e só para quem usa bilhete único, ou 85% dos usuários, segundo o governo.
 
A novidade vai funcionar da seguinte forma: o passageiro que usa bilhete único vai pagar R$ 3 para acessar a Linha 5 e precisará desembarcar na Estação Largo Treze, parada final do ramal. De lá, vai caminhar até o Terminal Santo Amaro da SPTrans e, sem pagar passagem, embarcará em qualquer uma das 55 linhas de ônibus que operam no local.
 
A economia é de R$ 1,65 por viagem, mesmo valor que o usuário economizaria caso optasse por fazer integração com trens para seguir até o centro da cidade. Na volta para casa, quem embarcar na Estação Largo Treze depois de descer do ônibus também não pagará o bilhete.
 
O governo do Estado não revelou quanto vai gastar com a medida e quantas pessoas devem ser beneficiadas. A política deve durar até a abertura do prolongamento da Linha 5-Lilás até a Estação Chácara Klabin, na zona sul, prevista para 2015.
 
Demanda. O crescimento do número de usuários é resultado da abertura da Linha 4-Amarela, no ano passado. Os usuários da Linha 5 descem em Santo Amaro, fazem integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM e seguem até a Estação Pinheiros, da 4-Amarela.
 
A ViaQuatro, empresa que gerencia a Linha 4-Amarela, afirmou, em nota, que "todas as medidas que visam proporcionar mais conforto aos usuários são bem-vindas". A linha privada, que contabiliza 666 mil passageiros por dia, pode perder receita com a medida. Segundo a concessionária, porém, "haverá apenas uma redistribuição do fluxo de passageiros".

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