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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

R$ 100,9 Milhões são economizados nos últimos 10 anos graças a operação do Metrô

O uso do Metrô proporcionou uma economia de R$ 100,9 bilhões para a cidade de São Paulo no período 2005-2015, aponta o “Relatório de Sustentabilidade do Metrô – 2015”. O cálculo do “Balanço Social” decorrente da operação metroviária leva em conta a diminuição no tempo de viagens, redução na emissão de poluentes, menor consumo de combustível por ônibus e automóveis e redução de custo com acidentes de trânsito. 

Apenas em 2015, essa economia foi de R$ 11,4 bilhões. A redução no tempo de viagem continua sendo o benefício social mais importante, representando 66% do total. Além do ganho financeiro, essa economia de tempo proporciona mais qualidade de vida, com 1 milhão de horas que podem ser utilizadas com a família, lazer ou estudos. Os dados de 2015 revelam ainda 19 mil acidentes evitados, além da redução da emissão de poluentes e redução de consumo de combustíveis. 

Redução de emissões
  
O “Balanço Social” de 2015 revela que o uso do Metrô evitou que mais de 830 mil toneladas de emissões de gases de efeito estufa fossem para a atmosfera e 448,3 milhões de litros de combustíveis fossem consumidos. Comparado com outros modais, o Metrô, para transportar um passageiro pela distância de um quilômetro, em média, emite 17 vezes menos GEE que os automóveis à gasolina e 12,5 vezes menos que a emissão dos ônibus urbanos. 

Sobre o Relatório de Sustentabilidade 

O Relatório de Sustentabilidade abrange todas as áreas operacionais e administrativas da Companhia do Metrô, exceto a Linha 4-Amarela, operada pela empresa ViaQuatro. 

Fonte da Notícia: Metrô

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Metrô de São Paulo perde 300.000 passageiros por dia nos últimos 12 meses

Em meio à crise econômica e a alta do desemprego, o Metrô de São Paulo perdeu 300 mil passageiros diários, em comparação com 2015. A queda no número de usuários se acentuou neste mês. Entre janeiro e maio, a companhia registrou 100 mil passageiros a menos por dia, em relação ao mesmo período de 2015.
Segundo o Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o Metrô transportou diariamente 4,7 milhões de passageiros por dia na média de julho de 2015. Neste ano, porém, houve queda de 6,3%, chegando a 4,4 milhões de usuários diários.
Esse índice considera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e 15-Prata, do Metrô, mas exclui a Linha 4-Amarela, administrada pela ViaQuatro. Em junho, último mês com balanço fechado, a concessionária registrou queda de 1,43% no número de passageiros da Linha 4. Foram 693,6 mil, em média, em dia útil, em junho de 2015, ante 683,7 mil no mesmo mês deste ano.
"Números recentes falam em 1,6 milhão de desempregados na Grande São Paulo, e o Metrô tem transportado a menos cerca de 300 mil pessoas por dia", disse Pelissioni, em entrevista à Rádio Estadão. Segundo o secretário, o recuo é reflexo da "crise econômica pela qual passa o País".
O Secretário negou que o aumento na concessão de gratuidades tenha grande impacto nas finanças da companhia, mas afirmou que o menor número de usuários tem diminuído os recursos do Metrô. "Cada vez eu tenho menos receita e as despesas são as mesmas: energia, funcionários", disse. "O que tem impactado o caixa é a própria crise econômica."
A pasta não informou qual foi a queda na receita tarifária do Metrô. Em Junho de 2016, o diretor de Operações da empresa, Mário Fioratti, disse que, graças à queda no número de passageiros,de 86 mil a 100 mil por dia (sem considerar a Linha 4-Amarela) ,havia previsão de redução de R$ 60 milhões no orçamento para 2016. Recentemente, a companhia abriu um Plano de Demissão Voluntária, o primeiro desde 1998.
Explicação
Especialista em transportes, o engenheiro de tráfego Horácio Augusto Figueira aponta a crise econômica como a causa "mais provável" para a redução do número de passageiros. "As pessoas acabam deixando a faculdade de lado ou ficando desempregadas. A demanda cai naturalmente."
Para Figueira, o índice triplicar em poucos meses se explica pelo tamanho da demanda do Metrô. "Qualquer variação implica em um número muito grande de pessoas", disse o especialista que, usuário do transporte, tem notado os trens "menos cheios". "Isso não justifica qualquer discurso para parar de investir, porque a demanda vai voltar. É um bom momento para se planejar."
Outra hipótese do especialista é que os usuários estejam migrando para outros meios de transporte. Em Junho de 2016, a SPTrans viu crescer o número de passageiros em 2,4%, em comparação com o mesmo mês de 2015.
Fonte da notícia: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Dobra número de falhas operacionais no Metrô nos últimos 5 anos

Um levantamento feito pelo jornal “Folha de São Paulo” aponta aumento no número de falhas registrados no Metrô de São Paulo, onde o índice mostra que quase dobraram o número de panes, que consequentemente afetam o deslocamento dos passageiros, as chamadas “velocidades reduzidas e maior tempo de parada”, quando a paralisação se dá mais que cinco minutos.

Em 2010 foram 30 ocorrências intituladas de “notáveis”. Já no primeiro semestre deste ano já foi atingido a casa dos 44. Este cenário corresponde a operação das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e 15-Prata. Por outro lado, a rede não cresceu nem em número de quilômetros percorridos, e em extensão de rede cresceu pouco.

Confira ano a ano:

– 2010: 30 falhas pontuais;
– 2011: 56 falhas pontuais;
– 2012: 71 falhas pontuais;
– 2013: 71 falhas pontuais;
– 2014: 73 falhas pontuais;
– 2015: 76 falhas pontuais;

O Metrô de São Paulo disse em nota ao jornal que o aumento nas falhas está relacionado ao programa de modernização das composições. Os engenheiros explicam que quando uma composições retorna à operação, existe um período de adaptação, resultando nas falhas.

Os problemas em trens, segundo a série histórica vem apresentando discreta melhora. Confira:

– 2010: 22 falhas notáveis em trens;
– 2011: 33 falhas notáveis em trens;
– 2012: 49 falhas notáveis em trens;
– 2013: 45 falhas notáveis em trens;
– 2014: 43 falhas notáveis em trens;
– 2015: 42 falhas notáveis em trens;

O Metrô ainda discorda da maneira com que os dados foram interpretados pelo jornal. “O total de falhas no período analisado está praticamente constante porque enquanto trens novos entram em operação, outros já estão estabelecidos”. A companhia diz ainda que a avaliação do jornal é isolada e simplista.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Falha operacionais na Linha 2-Verde aumentam com a implantação do CBTC

O número de falhas na Linha 2-Verde aumentou em 2016, mesmo ano em que o Metrô concluiu a instalação de um sistema que deveria diminuir o intervalo entre os trens. Foram 10 falhas em 2016, mais que as 7 registradas em 2015 e as 5 de 2014. Os dados foram obtidos pelo SPTV por meio da Lei de Acesso à Informação e considera as falhas notáveis, quando atrasam a operação.
 
Em média, cada falha levou 23 minutos para ser resolvida.

A tecnologia chamada CBTC começou a ser instalada em 2008 e deveria ter sido concluída em 2011. Na Linha 2-Verde, a instalação acabou em Fevereiro de 2015. A situação é pior nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, que só terão o sistema de forma integral em 2021, segundo o Metrô.

O CTBC consiste em um sistema com antenas e transmissores dentro dos trens e nos túneis. Um computador controla toda a movimentação das composições. Na prática, isso poderia diminuir o intervalo entre as composições e também a superlotação.

O Secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirma que é normal haver um período de maturação quando há a implantação de uma nova tecnologia. "Quando você faz uma modificação, você tem algum período de falha", diz.

A empresa contratada em 2008 para instalar o sistema foi a Alstom, que é investigada por suposta prática de cartel em licitações do Governo de São Paulo. O preço previsto para o serviço foi de R$ 780 milhões.

Fonte da Notícia: G1-SP

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Metrô e CPTM perdem passageiros com o aumento do desemprego em São Paulo

O Metrô de São Paulo perdeu em média 86.000 passageiros por dia entre os meses de Janeiro e Maio de 2016, retrocedendo ao patamar de 2013. Incluindo as linhas estatais, a Linha 4-Amarela operada pela ViaQuatro e único trecho de Monotrilho em atividade, de 2,9 km da Linha 15-Prata, que não é Metrô, mas pertence ao Metrô, a demanda entre Janeiro e Maio de 2016 foi de 4,37 milhões de pessoas.

No mesmo período de 2015, foram transportados foi de 4,46 milhões de passageiros. Essa tendência deve provocar uma queda de arrecadação tarifária do Metrô na ordem de R$ 60 milhões, segundo reportagem de Bruno Ribeiro e Fábio Leite, do jornal O Estado de São Paulo.

Somando as redes de Metrô e da CPTM, a queda no total de passageiros foi de 1,9%.
Mantida esta tendência, a redução será a maior desde 2005.

Analisando isoladamente as linhas, apenas a Linha 4-Amarela registrou número positivo, com crescimento de 2%.

Os ônibus em São Paulo transportaram mais pessoas. O crescimento foi pequeno, de 0,34%. Entre Janeiro e Maio de 2015, foram realizados 1,17 bilhão de registros de passagens e nos cinco primeiros meses deste ano, o número foi de 1,18 bilhão.

O Governo do Estado de São Paulo atribui a queda na demanda dos trens da CPTM e do Metrô à crise econômica. Por causa do desemprego, menos pessoas estão usando os transportes públicos. A média mensal de bilhetes especiais concedidos a gratuidade cresceu 32% neste ano, passando de 4.676 nos cinco primeiros meses de 2015  para 6.169 em igual período de 2016. Em 2014, o número foi de 3.644 bilhetes com gratuidades para desempregados.

O especialista em transportes, Horácio Augusto Figueira, entretanto, disse ao jornal que o motivo da perda de demanda no Metrô não se resume a questão econômica do país.
Segundo ele, o Metrô opera há anos de maneira saturada e não tem mais capacidade de absorver nova demanda.

“Já no caso dos ônibus vêm ocorrendo há alguns anos mudanças de linhas, entrada de ônibus com ar-condicionado, elementos que podem ter atraído passageiros”, – disse.
Parte dos passageiros do Metrô tem migrado para os ônibus.

Um exemplo clássico é a Linha 4310-10, que segue em faixas exclusivas ligando a E.T Itaquera ao Terminal Parque Dom Pedro II, no centro. Esta linha de ônibus tem convencido parte dos passageiros a deixar a Linha 3-Vermelha do Metrô, a mais saturada do sistema.

Nos horários de pico, o intervalo destes ônibus é em torno de três minutos. O tempo de deslocamento é o mesmo do Metrô, com os ônibus, entretanto, bem menos lotados.

Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus

Linha 2-Verde registra aumento nas falhas operacionais após a operação do CBTC

O Metrô de São Paulo registrou um aumento no número de falhas e atrasos na linha em que foi implantado um sistema que deveria melhorar a qualidade do serviço. O contrato é alvo de ação do Ministério Público.

No Metrô de São Paulo tem sempre alguém com uma história de trem parado na linha.

“Ele está funcionando normal. Aí, vai, ele para do nada. Ninguém sabe como, para do nada”, conta um passageiro.

Desde fevereiro, a linha tem um sistema digital de controle. As antenas de transmissão instaladas em cima dos trilhos registram quando o trem passa e enviam a informação para o sistema.

O sistema deveria melhorar o desempenho da linha, mas um relatório do Metrô revelou que de janeiro a junho aconteceram dez falhas, com atrasos de 23 minutos em média. Em 2015 inteiro, sem o sistema, foram sete. Em 2014, cinco. Em 2013, dez.

O contrato ainda prevê a instalação do sistema em outras duas linhas. Ele foi fechado em 2008, no Governo de José Serra com a empresa Alstom. O valor era de R$ 780 milhões e o prazo de entrega era 2010.

A Alstom não conseguiu cumprir o contrato. O governo de São Paulo, então, aplicou uma multa de R$ 78 milhões e ameaçou romper o negócio com a multinacional francesa.

A “Folha de S. Paulo” publicou dia 24/07/2016 que a Alstom alegou que o Metrô não tinha feito obras para implantação do sistema e que o Metrô exigiu mudanças que aumentaram o custo em R$ 173 milhões. Já o Metrô alegava que os atrasos da Alstom provocaram prejuízo de quase R$ 300 milhões.

O caso foi parar numa corte internacional de arbitragem, conforme estava previsto no contrato. Em Janeiro de 2016, eles chegaram a um acordo.

Segundo o jornal, o Governo de Geraldo Alckmin perdoou uma dívida de R$ 116 milhões: é a diferença entre o prejuízo que o Governo Estadual diz que teve com o atraso do sistema e o que a Alstom diz que gastou a mais em obras. A entrega final do equipamento ficou para 2021.

O contrato já estava sendo investigado pelo Ministério Público, que denunciou a Alstom em outras três ações civis.

“Essa implementação não se referia apenas à Linha 2-Verde, mas se referia também à Linha 1-Azul e à Linha 3-Vermelha, que não tem perspectiva nenhuma de ser implantado, tornando-se absolutamente lesivo ao estado”, disse o promotor de Justiça Marcelo Milani.

O Governo de São Paulo negou que o Metrô tenha perdoado a dívida.

“Tem um equívoco ao analisar essa questão de valores, são valores pedidos. O governo podia tanto ganhar valores a mais como perder. Ou rescindíamos o contrato, e depois teríamos que licitar novamente, ou fazíamos uma repactuação contratual, o que foi inclusive apoiado pela Procuradoria-Geral do Estado, que é a advocacia do estado”, afirmou o Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

A Alstom declarou que a repactuação do contrato foi aprovada pelos órgãos competentes e homologada pelo Tribunal Arbitral e pela Corte da Câmara de Comércio Internacional, e que o contrato está sendo executado.

Fonte da Notícia: Rede Globo-Jornal Nacional

terça-feira, 19 de julho de 2016

Metrô perde 86.000 por dia devido ao aumento do desemprego em São Paulo

Com crise e aumento do desemprego, o Metrô de São Paulo perdeu 86 mil passageiros por dia entre Janeiro e Maio de 2016, voltando ao patamar de 2013. Dados do Metrô mostram que a média diária de pessoas transportadas nas seis linhas, incluindo a Linha 4-Amarela (operada pela ViaQuatro) e a Linha 15-Prata (Monotrilho), caiu de 4,46 milhões, entre Janeiro e Maio de 2015, para 4,37 milhões no mesmo período deste ano, o que deve resultar em queda de até R$ 60 milhões na receita tarifária de 2016.

Nas duas redes de transporte sobre trilhos na Grande São Paulo, a queda na demanda foi de 1,9%. Se a média for mantida, será a maior redução na média diária de pessoas transportadas ao menos desde 2005. Apesar da queda total, a ViaQuatro indicou situação melhor: teve crescimento de 2% nos passageiros da Linha 4-Amarela
Ao contrário do transporte sobre trilhos, os ônibus registraram pequena variação positiva no número de passageiros transportados. O número de viagens passou de 1,17 bilhão para 1,18 bilhão nos cinco primeiros meses, em comparação com igual período do ano passado, variação positiva de 0,34%. 
Para o diretor de Operações do Metrô, Mário Fioratti, os dados "refletem efetivamente a queda na atividade econômica" em São Paulo. "Isso é resultado da crise, sem dúvida nenhuma. Nós estamos tendo diminuição de demanda nas Linhas 2-Verde e 5-Lilás, coisa que nunca teve na história. Tivemos queda de demanda inclusive aos sábados, que também está vinculada à atividade econômica", disse o dirigente. 
De acordo com a Fundação Seade, meio milhão de pessoas perderam o emprego na Grande São Paulo entre Abril de 2015 e Abril de 2016. Apenas no Metrô, a média mensal de bilhetes especiais concedidos a desempregados cresceu 32%, passando de 4.676 para 6.169. Em 2014, o número de bilhetes que dão gratuidade de 90 dias para quem perdeu o emprego há mais de um mês era de 3.644 unidades.
Contas






A queda do número de passageiros tem impactos financeiros significativos para a empresa - que não recebe subsídios e depende de receitas próprias para se manter. A redução estimada de R$ 60 milhões corresponde a dois terços do prejuízo total de R$ 93,3 milhões que a companhia já registrou no balanço do ano passado. O resultado foi agravado pela decisão da gestão Geraldo Alckmin de não pagar valores devidos à empresa, de receitas vindas dos créditos de bilhete único gratuitos.

Segundo Fioratti, para equilibrar as contas, o Metrô está reduzindo os gastos com custeio, renegociando contratos, parcelando o reajuste dos funcionários e vai lançar nem Julho de 2016 um Programa de Demissão Vvoluntária, que deve atrair pelo menos 300 empregados (3% do total).

Explicações
Especialistas em transportes concordam com a avaliação do Metrô sobre a queda de passageiros e apontam as causas para o mesmo não acontecer com os ônibus. "O passageiro que usa ônibus e metrô paga um valor de passagem. Mas, com o bilhete único, se o passageiro toma um segundo ônibus, a passagem é gratuita", diz o consultor Flamínio Fishman.

Outro engenheiro de tráfego, Horácio Augusto Figueira destaca que o Metrô, há anos, opera saturado no pico, sem capacidade de absorver demanda. "Já no caso dos ônibus vêm ocorrendo há alguns anos mudanças de linhas, entrada de ônibus com ar-condicionado, elementos que podem ter atraído passageiros", pondera. Os especialistas, no entanto, não descartam que novos modelos de transporte possam ter contribuído para tirar passageiros dos trilhos.

Fonte da Notícia: Revista Época

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Crise econômica faz Metrô e CPTM registrarem queda no número de usuários

A atual crise financeira do Brasil, e consequentemente o desemprego diminuíram o número de passageiros no Metrô de São Paulo. Segundo dados da companhia revelados no jornal O Estado de São Paulo, o sistema metroviário perdeu 86 mil passageiros por dia entre Janeiro e Maio, voltando ao patamar do que era transportado em 2013. 

Os números mostram que a média diária de passageiros transportadas nas seis linhas, incluindo a 4-Amarela e 15-prata, caiu de 4,46 milhões, entre Janeiro e Maio de 2015, para 4,37 milhões no mesmo período deste ano. Este cenário, por sua vez deve, resultar em queda de até R$ 60 milhões na receita tarifária em 2016.

As seis linhas da CPTM também registraram queda transportando 6,6 milhões de passageiros a menos nos cinco primeiros meses de 2016, na comparação com igual período do ano passado.

O transporte por ônibus, no entanto, ganhou usuários em São Paulo. O número de viagens passou de 1,17 bilhão para 1,18 bilhão nos cinco primeiros meses de 2016, em comparação com igual período de 2015. Entretanto a variação é tímida, com aumento de 0,34%.

Fonte da notícia: Portal Via Trólebus

Metrô é eleito o melhor transporte público de São Paulo pelo segundo ano consecutivo

Assim como tantos vizinhos de obras do Metrô, Paulo Menezes, 56, é adepto da "vistoria via janela". Do imóvel onde mora no Campo Belo, na zona sul paulistana, o presidente da empresa de trens costuma dar uma olhada em um dos pontos de obra da 2ª Fase da Linha 5-Lilás. "Sábado, vou fazer feira e dou uma passadinha lá também. E ali andou bem, está quase pronto."

Três estações dessa linha devem ser as próximas a serem abertas na cidade. "Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin", diz Menezes, com uma mapinha da rede em mãos. "Essas estão programadas para entrar em operação em Julho de 2017."

O executivo responde, mesmo antes de ser perguntado, à ansiedade dos moradores, que querem saber quando terão novas linhas à disposição. Isso porque o metrô é considerado pelos paulistanos o melhor serviço de transporte de São Paulo por 54% dos entrevistados das classes A e B.

O favoritismo acentua-se entre moradores da zona norte (63%) e pessoas com mais 41 anos (59%) e ensino superior (60%). Trata-se do segundo ano em que o Metrô aparece no topo.

"A rapidez do sistema ainda é o chamariz para o usuário do transporte público", diz Menezes. "Ele sabe que pegará o metrô aqui e descerá lá no prazo esperado. Aliás, quando isso não acontece, é que vem a reclamação." Mas, é claro, ainda há muito o que melhorar. São Paulo, diz ele, está entre os melhores no intervalo de circulação dos trens, limpeza e custo de energia, mas fica para trás na segurança dentro dos trens e das estações e na venda de bilhetes. Reduzir filas e ter um atendimento melhor também constam das metas.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária

Mesmo em crise financeira, Metrô mantém 109 funcionários com supersalários

Em meio a uma crise de arrecadação e com prejuízo de quase R$ 100 milhões em 2015, o Metrô mantém ao menos 109 funcionários em cargos administrativos com salários maiores do que o Estado determina para os próprios diretores da empresa. A companhia confirma a existência dos "supersalários", mas nega irregularidades na prática e diz que pretende abrir um Plano de Demissão Voluntária.

Os 109 funcionários com salário acima do teto exercem cargos como "assessor técnico III", "especialista III", "chefe de departamento" e "gerente". Os vencimentos variam entre R$ 21,7 mil a R$ 35 mil. Por ano, esse grupo resulta em um custo de R$ 35 milhões à empresa - a folha de pagamento total é de R$ 1,7 bilhão.

O Conselho de Defesa de Capitais do Governo do Estado, órgão ligado à Secretaria de Estado da Fazenda, tem um parecer de 2012 que estabelece um teto para diretores de empresas públicas. É de R$ 20,5 mil, atualmente. Mas o documento não estabelece limite para os subordinados dos diretores. Na prática, eles ganhariam mais do que o chefe, de acordo com as políticas da empresa.

Em campanha salarial, com assembleia da categoria marcada para hoje e proposta de paralisação para amanhã, o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Filho, afirma que as ações salariais da empresa são forma de "legislar em causa própria". "O Metrô não precisa dessas pessoas, nesses cargos e ganhando esse salário. Se eles não trabalhassem, ninguém iria notar. O que falta são seguranças, agentes de estação, condutores. Há déficit de pessoal na empresa." Ainda segundo o sindicalista, "esses salários não correspondem às argumentações de dificuldade financeira".

O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirma que os salários iniciais mais altos no Metrô hoje estão em R$ 25 mil. Mas observa que a empresa tem muitos funcionários antigos, que ao longo da carreira receberam vários benefícios, e assim foram acumulando vencimentos maiores. "A gente é obrigado a reajustar os salários", diz.

Segundo Pelissioni, quando esses servidores são alçados ao cargo de diretores da empresa, têm a opção de manter os vencimentos originais. Assim, contrariando a prática da empresa, acabam ganhando mais do que determina a Secretaria de Estado da Fazenda. "No Metrô, é uma prática nossa: todos os cargos de confiança são preenchidos por funcionários de carreira", explica. "O teto valeria se trouxéssemos uma pessoa de fora. Aí teríamos de pagar dentro desse limite. É o que chamamos de ‘salário Codec’", argumenta Pelissioni.

Teto. O parecer da secretaria que terminou um limite para diretores de empresas tentou trazer para as empresas de economia mista, que não dependem de receitas diretas do Estado, os mesmo limites de pagamento admitidos no setor público: no caso do Poder Executivo, o salário do Governador Geraldo Alckmin - R$ 21,6 mil. O processo cita manifestação do CQGP do Governo Estadual nesse sentido.

No caso do Metrô, entretanto, a empresa entende que não precisa respeitar o teto do funcionalismo, uma vez que sua receita não depende do Governo do Estado - a companhia é estruturada para ter sua operação custeada 100% pela venda de passagens. "A empresa não é dependente do Tesouro do Estado e tem seu regime de contratações regido pela CLT", argumenta, em nota.

Programa de Demissão Voluntária

O Programa de Demissões Voluntárias da empresa vem sofrendo oposição do sindicato, mas é apontado pela companhia como forma de reduzir o número de funcionários que recebem supersalários. A proposta prevê pagamento de três anos de convênio médico para quem aderir, além dos benefícios regulares para quem é mandado embora sem justa causa.

O alvo são justamente os empregados mais antigos da empresa - há alguns deles com mais de 70 anos, segundo o Metrô. A empresa estima que, em dois anos, é possível recuperar os custos das demissões e reduzir a folha de pagamento.

Fonte da Notícia: Diário da CPTM/O Estado de São Paulo

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Falha operacionais na Linha 1-Azul cresceram 32% em 2015

Composição I15 do Metrô (Linha 1-Azul)
Relatório do Tribunal de Contas do Estado, da conta de um aumento no número de falhas no Metrô de São Paulo. A análise foi publicada no Diário Oficial. O estudo aponta que 91,8 mil viagens não foram feitas em 2015. As informações foram divulgadas pelo telejornal SPTV, da TV Globo.

O documento mostra um aumento de 7% nas falhas do sistema, provocadas sobretudo por problemas elétricos e de controle. Na Linha 1-Azul as ocorrências cresceram 32% em 2015.

O tribunal questiona ainda o uso de peças de reposições de composições paradas para o aproveitamento em trens operacionais. O TCE deu prazo de 15 dias, a partir desta quarta, para que o Metrô responda aos questionamentos.

“Se temos falha de uma peça em um trem, que está na garantia, mando a peça para o fabricante e retiro uma outra de um trem que esteja esperando a vez para realização de testes. Assim não retiro o trem de circulação. Temos uma fila de trens e utilizamos sempre o último da fila”, informou o diretor de operações do Metrô, Mário Fioratti Filho, em entrevista à imprensa durante o mês de Março de 2015, quando as primeiras notícias desta prática vieram a tona.

De acordo com a reportagem, o Metrô informa por nota que deve prestar todos os esclarecimentos ao órgão.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem de Samuel Tuzi 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Achados e Perdidos do Metrô completa 41 anos


No mês de Junho de 2016, a Central de Achados e Perdidos do Metrô de São Paulo completa 41 anos de atendimento ao público, registrando a marca de 1.134.538 itens recebidos e de 326.257 devolvidos. Esses dados fazem a Central ser reconhecida como um dos serviços de maior confiabilidade na capital paulistana.

Durante todo o ano de 2015, 81.000 objetos foram recebidos na Central de Achados e Perdidos, atingindo uma média de quase 7.000 itens por mês. Desse total, 63% são documentos e 37% são objetos diversos. O que mais se perde nos trens e estações do Metrô são documentos, artigos de papelaria, carteiras, peças de vestuário/acessórios e celulares.

Entre os objetos mais inusitados que já foram esquecidos no Metrô estão cadeiras de rodas, muletas, espada, carrinho de bebê, colchão, vestido de noiva, bicicletas, penico, narguile, fogão, carrinho de pedreiro, urna funerária, próteses dentárias, prósteses de pernas e, mais recentemente, um olho de silicone. 

Para facilitar que os donos encontrem seus objetos perdidos, o Metrô dispõe de um serviço de atendimento via telefone e internet, que recebeu quase 116 mil consultas em 2015, o que representa uma média de 317 consultas por dia. Somente no guichê da Central de Achados e Perdidos, na estação Sé, foram realizados 37 mil atendimentos presenciais.

As estações com o maior número de objetos e documentos perdidos e encontrados em 2015 foram Sé, Jabaquara, Palmeiras-Barra Funda, Corinthians-Itaquera, República, Tucuruvi, São Bento, Santana, Luz e Ana Rosa

Quem procura, acha 
 
O atendimento pessoal da Central de Achados e Perdidos é feito na estação Sé, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7 às 20h. As consultas de documentos e objetos também podem ser realizadas na Central de Informações do Metrô - pelo telefone 0800-770 7722, todos os dias, das 5h30 às 23h30, ou ainda pelo site do Metrô

Todos os itens permanecem à disposição dos proprietários, por 60 dias. Após esse período, os objetos em bom estado e os valores não devolvidos são doados ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Já os documentos são encaminhados aos órgãos emissores.

Para evitar a perda de objetos e documentos, o Metrô recomenda aos usuários que fiquem atentos aos itens que estão sendo transportados e observem seus pertences antes do desembarque. É importante também que os objetos tenham sempre algum tipo de identificação, o que facilitará a localização do proprietário e sua devolução pela Central de Achados e Perdidos. 

Fonte da Notícia e Imagem: Metrô

segunda-feira, 6 de junho de 2016

TCE aponta falha na manutenção das composições do Metrô

Composição D37 do Metrô (Linha 1-Azul)
Um relatório do Tribunal de Contas do Estado apontou uma série de problemas na manutenção dos trens usados no Metrô de São Paulo. O documento concluiu que, por causa disso, houve um aumento no total de falhas do sistema, informou o SPTV.

Com dados do próprio Metrô, o tribunal concluiu que 91,8 mil viagens não foram feitas no ano passado. Assinado pelo conselheiro do TCE Antônio Roque Citadini, o relatório foi publicado nesta  no Diário Oficial. Em nota, o Metrô disse que vai prestar todos os esclarecimentos necessários ao TCE.

O relator aponta que, apesar de a companhia dizer que houve uma redução nas falhas de trens nos últimos três anos, foi constado um aumento de 7% nas falhas do sistema, provocadas principalmente por problemas elétricos e de controle. Só na Linha 1-Azul as falhas cresceram 32% em 2015.

O relator do TCE disse que faltam mais de 300 peças no estoque de reposição dos trens. Ele questionou a prática do Metrô de retirar peças de trens novos parados para substituir aquelas que estão com defeito em trens em circulação.

O Metrô diz que isso não afeta a operação nem a garantia das peças do trem novo. O TCE quer provas documentais disso. Citadini deu prazo de 15 dias, a partir desta quarta, para que o Metrô responda aos questionamentos.

Outra preocupação é quanto aos repasses que o governo faz ao Metrô para bancar a gratuidade de usuários, como a dos estudantes. Nesse ano haverá uma redução de 25%, R$ 111 milhões a menos. O conselheiro diz que esse dinheiro a menos pode comprometer a qualidade do serviço.
Composição A27 do Metrô (Linha 1-Azul)

Linha 4-Amarela
 
O Governo de São Paulo protocolou informações sobre pagamentos relativos à Concessão da Linha 4-Amarela do Metrô, informou o TCE. O órgão havia dado até dia 12/05/2016, para que a gestão Geraldo Alckmin enviasse os dados.

Os pagamentos provocaram um prejuízo de R$ 332 milhões ao Metrô, por conta da diferença entre o que é pago à ViaQuatro, concessionária da Linha 4-Amarela do sistema, e o que é arrecadado de tarifa.

O despacho do relator das contas do Governo, conselheiro Sidney Beraldo, foi encaminhado à Secretaria de Governo de São Paulo e à Secretaria de Transportes Metropolitanos. Os documentos foram protocolados às 16h39 de 19/05/2016

Outro oficio, da conselheira Cristiana de Castro Moraes, foi enviado ao diretor do Metrô, Paulo Menezes Figueiredo, solicitando esclarecimento em dez dias sobre a operação financeira que envolve a Câmara de Compensação e os valores transferidos ao Consórcio da Linha 4-Amarela, bem assim se esse procedimento causou prejuízos aos resultados da Companhia do Metrô.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos e o Metrô afirmaram que irão prestar todos os esclarecimentos necessários ao Tribunal de Contas do Estado. Segundo a Secretaria, "o que ocorreu foi simples correção de um lançamento contábil equivocado pelo Metrô em seu Relatório de Administração".

Fonte da Notícia: G1-SP 
Imagem de Derick Roney
Imagem 2: Reproduzida do You Tube

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Abusos sexuais no Metrô e na CPTM crescem 62% entre Janeiro e Março de 2016

"Assediar mulheres nas ruas só faz de você um imbecial nojento": Grupo de mulheres fez ato contra o assédio em vagões do Metrô de São Paulo em outubro de 2015O número de casos de abuso sexual nos trens e nas estações do Metrô e da CPTM registrados pela Polícia Civil de São Paulo aumentou 62% entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo período deste ano.

Em um ano, a quantidade de ocorrências relacionadas ao assédio sexual de mulheres no sistema metroviário saltou de 34 para 55. É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Delpom, da Polícia Civil, obtidos por meio da Lei Federal nº 12.527 (Lei de Acesso à Informação).

Essa delegacia é responsável por registrar e investigar os casos de abuso sexual no sistema metroviário ocorridos em toda a capital paulista. Não estão computadas nesse levantamento eventuais ocorrências de violência sexual registradas por passageiras da CPTM em delegacias de outras cidades da Grande São Paulo.

A reportagem tabulou os termos circunstanciados (documentos expedidos pela polícia ao registrar delitos leves) e os boletins de ocorrência com as três naturezas criminais mais tipificadas pela Polícia Civil em relação ao abuso sexual: importunação ofensiva ao pudor (contravenção penal que, por lei, não resulta em prisão) e os crimes de violação sexual mediante fraude (com pena prevista de dois a seis anos de prisão) e estupro (com pena estipulada de reclusão de até dez anos).

De acordo com a Delpom, entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo período deste ano, o número de termos circunstanciados de importunação ofensiva ao pudor registrados saltou de 33 para 54. Em cada um desses períodos, foi contabilizado um único caso de violação sexual mediante fraude. Em nenhum deles, houve registro de estupro.

Campanhas de conscientização

O aumento das ocorrências de abuso sexual no sistema metroviário confirma uma tendência verificada desde que o metrô e a CPTM iniciaram, em 2014, campanhas para incentivar mulheres a denunciar os casos de abuso sexual sofrido por elas nos trens e nas estações. 
Entre 2013 e 2014, a quantidade de casos saltou de 94 para 150. No ano passado, foram registrados outros 181. Isso representa quase o dobro do número contabilizado antes do início das campanhas.

Questionados sobre o aumento de casos verificado em 2016, a Secretaria de Estado da Segurança Pública, o metrô e a CPTM atribuíram isso às campanhas de conscientização.

A Secretaria da Segurança disse em nota que os casos de importunação ofensiva ao pudor no sistema metroviário "tem aumentado por causa de campanhas de conscientização, da intensificação do trabalho policial para reduzir a subnotificação das ocorrências, além do crescente número de usuários no sistema ferroviário".

O Metrô informou, também em nota, que, entre 2014 e 2015, realizou duas campanhas diferentes de conscientização, e que o aumento do número de denúncias já era esperado como resultado desse trabalho.

A CPTM disse ainda que, em 2015, em 98% dos casos em que os molestadores foram identificados, eles foram levados à delegacia e as vítimas registraram boletins de ocorrência.

Informação é essencial

Para o especialista em segurança pública Jorge Lordello, trabalhos como os realizados pelo metrô, CPTM e polícia podem, de fato, levar ao aumento de denúncias. "As pessoas são carentes de informação. Quando mais elas conhecem o seu direito, maior será o número de casos levados à polícia", diz.

De acordo com o especialista, por esse motivo, o aumento da quantidade de ocorrências de abuso sexual no sistema metroviário tende a subir ainda mais.

Com relação à punição dos suspeitos, Lordello afirma que somente uma mudança na lei, aumentando a pena prevista para quem hoje é enquadrado por importunação ofensiva ao pudor, poderia inibir a ação dos "encoxadores". "Para muitos brasileiros, assinar um termo circunstanciado e nada é a mesma coisa. Nem a multa nem o pagamento de uma cesta básica, quando há condenação, são entendidos como punição."  

Fonte da Notícia: UOL
Imagem 1: UOL
Imagem 2: Metrô

terça-feira, 3 de maio de 2016

Obras de conclusão da Linha 4-Amarela ficarão 54% mais caras

Estação Fradique Coutinho (Linha 4-Amarela)
O trecho restante da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo deve ficar ao menos 54% mais caro que o contrato que deveria ter sido cumprido pelo Consórcio Isolux-Corsán-Corviam.

Em 2011, quando venceu a licitação para a segunda fase da linha, o consórcio receberia um valor de R$ 706,9 milhões.

Em Julho de 2015, houve o rompimento do contrato após descumprimento dos prazos de execuções de obras, segundo o Metrô.

O Consórcio já recebeu R$ 236,9 milhões, 33,7% do total.

Agora, com a nova licitação em andamento, a menor proposta de preço é de R$ 849,9 milhões, apresentada pelo consórcio da Construcap-Copasa-Assignia.

Se esta proposta for aceita, de acordo com reportagem de Fábio Leite, de O Estado de São Paulo, a obra do 2º trecho vai custar R$ 1,08 bilhão. Mas se o consórcio que ofereceu o menor preço não cumprir outras exigências técnicas, pode ser classificada uma proposta com valor mais alto ainda.

As intervenções compreendem a construção das Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, o terminal de ônibus na Vila Sônia, o pátio para trens também na Vila Sônia um túnel de dois quilômetros para fazer uma ligação para este pátio.

A linha opera em 8,9 quilômetros entre as Estações da Luz e Fradique Coutinho, esta a única estação da 2ª Fase de obras concluída pelo Consórcio Isolux-Corsán-Corviam. A operação começou em Novembro de 2014.

As obras totais, que deveriam ser concluídas em 2014, agora só devem ser entregues em 2019.

Quando completa, a Linha 4-Amarela do Metrô terá em torno de 14 km de extensão entre a Estação da Luz e a Vila Sônia, com 11 estações e uma demanda diária de 980 mil passageiros .

A Estação Higienópolis-Mackenzie foi paralisada com 60% das obras prontas, e a Oscar Freire, com 40%, segundo o Metrô.

Especialistas contestam justamente isso. O fato de uma obra ficar mais cara que o inicial, sendo que parte dela já foi concluída. O Metrô diz que não há como comparar os valores acertados em 2011 e os atuais de 2016. O Metrô lembrou que a nova licitação inclui readequações dos trabalhos e acréscimos dos serviços. De acordo com o metrô, o orçamento para licitação atual chegou a R$ 1,28 bilhão e que as propostas são inferiores a este valor. O Metrô também lembrou que quando assinou contrato com consórcio Isolux-Corsán-Corviam obteve um desconto de 40,7% já que o valor à época proposto era de R$ 942,9 milhões, o que equivale a R$ 1,16 bilhão e valores atuais corrigidos pela inflação.

Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus
Imagem de Marco Staffa

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Posto de moedas na Estação Sé já trocou mais de R$ 128.000

Implantado pelo Metrô, devido à escassez de moedas em circulação, quadro que continua afetando diversos setores da economia brasileira que necessitam de dinheiro trocado, o Posto de Troca de Moedas, instalado na Estação Sé, completa hoje dois meses de atividades. A iniciativa tem por objetivo melhorar as condições de troco nas estações do sistema metroviário, reduzindo desta forma a formação de filas e facilitando um embarque mais rápido.
 
Nesse período, graças a colaboração de milhares de usuários, já foram arrecadados mais de R$ 128.000 em moedas, que foram trocadas por cédulas. As moedas de R$ 0,50 totalizam quase R$ 32 mil e as de R$ 1,00 pouco mais de R$ 56 mil, respectivamente, deste montante. Já as moedas mais utilizadas para troco nas bilheterias, tiveram captação menores, porém não menos importantes. Foram quase R$ 8 mil em moedas de R$ 0,05; pouco mais de R$ 15 mil em moedas de R$ 0,10 e valores pouco acima de R$ 17.000 em moedas de R$ 0,25.

O posto funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, e tem dois guichês de atendimento: um para ser acessado pela área livre (não paga) da estação e outro para quem já está na área paga.

A troca por cédulas é válida para toda a família de moedas: R$ 0,05/ R$ 0,10/ R$ 0,25/ R$ 0,50 e R$ 1,00.

As moedas recebidas no Posto da Sé são encaminhadas para as outras estações do sistema.

Fonte da Notícia & Imagem: Metrô

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Tempo de espera por composições aumentam nas estações de Metrô

Composição I05 na Estação Consolação (Linha 2-Verde)
Levantamento da “Folha de São Paulo” aponta aumento de espera dos passageiros no intervalo entre trens do metrô de São Paulo, no horário de pico. O texto diz que a companhia não conseguiu cumprir meta de diminuição de intervalo em partes das linhas. A pesquisa foi feita por meio da lei de Acesso à informação. Já o Metrô atribui a demora à falhas e problemas com chuvas

Linha 3-Vermelha

A espera na linha que liga Corinthians-Itaquera a Palmeiras-Barra Funda passou de 120 segundos em 2010 para 128 segundos em Janeiro de 2016, segundo o levantamento. No ano passado este número ficou em 129 segundos.

O Metrô, em nota ao jornal, atribui o problema às fortes chuvas que ocasionaram a um solapamento na Avenida Radial Leste, na altura da Estação Artur Alvim, o que na pratica não tem relação com problemas de falhas da frota administrada pelo Metrô.

Linha 1-Azul

O levantamento aponta que a média era de 127 segundos em 2010 na antiga linha Norte-Sul, e que em 2014 ficou em 144 segundos em 2014, e 132 segundos em 2015. Em Janeiro de 2016 a demora ficou em 129 segundos.

A companhia atribui o problema a uma falha de tração, que fez com que uma composição precisasse ser rebocada, prejudicando o funcionamento da linha no dia 08/01/2016, o que influencia no resultado.

O texto cita ainda aumento de espera na Linhas 5-Lilás, de dez segundos entre 2010 e 2015, e que na Linha 2-Verde, o tempo de demora diminuiu, de 157 segundos em 2010 em média, para 153 segundos em 2015.

CBTC

O jornal menciona ainda a implantação do CTBC, que traria redução de 120 para 100 segundos, comprado em 2008 com previsão inicial para operação em 2010.

Somente em 11/02/2016, a tecnologia passou a ser usada diariamente. A empresa alega dificuldades da fornecedora Alstom em implantar a nova sinalização, onde chegou até a aplicar multa pelos atrasos.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus 
Imagem de Nicolas Gordiano

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Metrô tem prejuízo de R$ 19 mil após vandalismo de domingo (03/04/2016)

Composição H54 (Linha 3-Vermelha) depredada dia 03/04/2016
O Metrô informou em nota, hoje (07/04/2016), que o prejuízo com a briga entre torcedores do Palmeiras e Corinthians na estação Brás é de R$ 19 mil. Foram destruídos vidros, janelas e bancos de um trem, além dos estragos em material de reposição e de limpeza da estação.

O texto ainda informa do “prejuízo social”, pois a circulação dos trens ficou interrompida por mais de 50 minutos. O Metrô diz que deve acionar a Justiça após a identificação dos responsáveis.

Briga de torcidas
 
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, afirmou que 43 torcedores envolvidos na confusão entre as torcidas Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, e Gaviões da Fiel, do Corinthians, que resultou em uma morte e feridos no último domingo (03/04/2016), já foram identificados. O secretário, que esteve em  Cerquilho (SP), hoje (07/04/2016), afirmou que os torcedores serão encaminhados para a Federação Paulista para que sejam banidos dos estádios.


“Já identificamos 43 torcedores que se envolveram em ocorrências. Vamos encaminhá-los para a Federação Paulista para serem banidos de frequentar qualquer estádio. Vamos também encaminhar para o Ministério Público e ao Poder Judiciário para medidas penais. Mas não basta somente identificar e punir. Nós vamos identificar aqueles que lideram esses 43. A legislação penal no Brasil é fraca, pois o artigo específico do estatuto do torcedor é brando. Temos uma legislação fraca, mas podemos trabalhar com o que existe”, ressalta.

Briga entre torcidas
 
O encontro das torcidas Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, e Gaviões da Fiel, do Corinthians, terminou em confusão e deixou um morto e feridos na capital paulista e na Grande São Paulo neste domingo (03/04/2016). Os torcedores seguiam para o estádio do Pacaembu, na Zona Oeste da cidade, onde os dois times se enfrentaram.


Em São Miguel Paulista, na Zona Leste de São Paulo, um homem que passava pela região e não fazia parte de nenhuma torcida, segundo a polícia, morreu e três pessoas foram detidas. Cerca de 50 torcedores dos dois times se encontraram na Estação São Miguel Paulista (Linha 12-Safira da CPTM), na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, por volta das 10h20.

Durante a confusão, houve um disparo de arma de fogo, que atingiu o pedestre no coração. A vítima não resistiu aos ferimentos. Foram apreendidas barras de ferro e pedaços de madeira. O caso será registrado no 63º DP, da Vila Jacuí.

Fonte da Notícia: G1-SP 
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