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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Tribunal de Contas cobra explicações do Metrô sobre obras da Linha 17-Ouro

 O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo deu prazo de 30 dias para o Metrô responder a questionamentos sobre os contratos e as obras da Linha-17-Ouro.

No despacho publicado no Diário Oficial, o TCE diz que falta clareza a respeito dos valores da contratação, já que o Metrô informou em Junho de 2013 que a obra custaria R$ 3,175 bilhões milhões. Quase três vezes mais que o previsto em 2010.

O conselheiro que assina o texto, Roque Citadini, lista 64 questões que precisam ser esclarecidas pelo Metrô. Entre elas, o dinheiro gasto com a reconstrução da ciclovia da Marginal Pinheiros.

Interditada para a obra do Monotrilho, teve que passar por uma reforma em mais de sete quilômetros. O TCE apurou que o Metrô pagou R$ 1258 por metro construído. Enquanto prefeituras como a de São Paulo e a de Campinas efetuaram os mesmos serviços por R$ 200 o metro construído.

Histórico
 
Quando o Governo do Estado escolheu o monotrilho para transportar os passageiros na região do Aeroporto de Congonhas e do Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, calculou que iria gastar menos do que para construir uma linha do Metrô.

O Monotrilho tem 8 km que inicialmente iriam custar R$ 1,3 bilhão. Se fosse Metrô, custaria R$ 4,5 bilhões, segundo cálculo do próprio Metrô. Desde que o contrato foi assinado, em 2010, a obra vem sofrendo atrasos e acréscimos nos valores. Esse é um dos questionamentos do Tribunal de contas do estado.

O Metrô disse que acredita na viabilidade da obra. E que o valor atual da obra da linha dezessete ouro é de dois bilhões e setecentos milhões de reais.

"Todos os processos licitatórios, os contratos obedecem rigidamente às leis, então nós vamos responder tudo aquilo que foi questionado", afirma Paulo Sergio Meca, diretor de obras do Metrô.

Fonte da Notícia: G1-SP

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Canteiro de obras da Linha 17-Ouro do Metrô tem mato, sujeira, pichação e até carro roubado

Obras do Monotrilho da Linha 17-Ouro
Sujeira, mato, pichação e até um carro roubado ocupam o canteiro de obras da Linha 17-Ouro do Metrô, que vai ligar o Aeroporto de Congonhas com a rede metroferroviária. A linha chegou a ser prometida para a época da Copa do Mundo, mas só deve ficar pronta em 2017. Em nota, o Metrô informou que já notificou o consórcio responsável pelas obras para que providencie melhorias nas condições dos canteiros.

O carro abandonado foi encontrado na Avenida Washington Luiz, perto do acesso da rua Palmares, coberto com um plástico preto e sem as rodas. O veículo que pertence a uma empresa foi roubado na Avenida Santa Catarina, a poucos metros de onde ele foi abandonado.

No canteiro de obras da Linha 17-Ouro, peças que ainda nem foram instaladas já estão pichadas e muitas foram deixadas sem qualquer proteção. Algumas próximas ao Aeroporto de Congonhas estão servindo de abrigo para moradores de rua.

Um operário morreu no local há seis meses, depois que uma viga se soltou. E, desde então, o próprio Metrô admite, a obra nesse trecho está parada por questões legais. Um comerciante diz que o local ficou deserto e, por isso, ele foi obrigado a fechar o negócio.

Em outro trecho que também faz parte do canteiro de obras do Monotrilho, a placa de perigo foi jogada de lado. Moradores dizem que o número de usuários de drogas que ficam na área que deveria ser restrita aumentou muito nos últimos meses.

Além disso, uma faixa da avenida isolada por causa da obra está sendo ocupada irregularmente por carros, como se fosse um estacionamento.

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: São Paulo Trem Jeito

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Canteiro de obras da Linha 17-Ouro vira ponto de entulho e drogas

Lixo amontoado ao lado do monotrilho (Foto: Márcio Pinho/G1)
Lixo acumulado ao redor do canteiro de obras da Linha 17-Ouro
O Monotrilho que está sendo construído há três anos na Avenida Jornalista Roberto Marinho, na Zona Sul de São Paulo, virou abrigo para moradores de rua e, em alguns trechos, para usuários de drogas. A obra, prometida inicialmente para 2013, tem trechos sem nenhuma intervenção e só deverá ficar pronta em 2017.

Enquanto isso, a área se parece cada vez mais ao degradado Minhocão, na região central de São Paulo. O espaço virou também um depósito de lixo e entulho. Entre roupas e pedaços de obras, é possível encontrar também pneus cheios de água, um ambiente favorável para a reprodução do mosquito que transmite a dengue.

Debaixo dos pilares e das futuras estações, os sem-teto montaram coberturas de papelão para dormir. Sob o monotrilho, os novos moradores vivem livres da chuva entre as duas pistas da Avenida Roberto Marinho e do Córrego Água Espraiada.

Um dos moradores afirma que está ali há um ano e que não quer sair. “É o que temos hoje. Estamos abandonados aqui. Mas melhor assim, porque prefeitura só aparece se for para tirar a gente”, afirmou ele, que pediu para não ser identificado com medo de ter de deixar o local.

No início do mês, havia barracas montadas no trecho entre as avenidas Washington Luís e Vereador José Diniz. O G1 encontrou cinco moradias em condições precárias, entre barracos de madeira e barracas de acampamento. Neste mês (Dez/2015), o SPTV denunciou o estado de abandono da área. Dia 17/12/2015, as barracas não estavam mais lá, e alguns funcionários cortavam a grama do canteiro central. O estado de degradação da área, porém, permanece.

O terreno é administrado pelo consórcio que toca a obra. O Metrô, responsável pelo empreendimento, afirma que já notificou o consórcio responsável pelas obras da Linha 17-Ouro para que providencie melhorias nas condições dos canteiros.

Outros problemas
 
O trecho próximo à Avenida Vereador José Diniz também virou local de descarte de entulho e uso de drogas. Usuários usam “cachimbos” a luz do dia, situação que incomoda os moradores do Campo Belo, que pedem providências. Os pilares, instalados a partir de 2012, estão em boa parte pichados. Alguns deles receberam veniz impermeabilizante que facilitará a remoção de tinta em caso de pichação.

Parte debaixo do monotrilho concentra barracos improvisados e barracas de acampamento (Foto: Márcio Pinho/G1)
Moradores de rua utilizam canteiro de obras para dormitórios
“É um novo Minhocão. Nos últimos meses, roubaram três vezes as câmeras de segurança da minha casa”, conta o gerente de marketing José Roberto Deolin. A comparação com o Elevado Costa Silva se deve ao fato de ambas as estruturas aéreas para facilitar o transporte na cidade servirem de abrigo para moradores de rua e usuários de drogas e sofrerem com a degradação.
 
Morador do bairro há dez anos, ele afirma que a situação piorou com a formação de um ponto de tráfico de drogas na Rua José dos Santos Júnior, paralela à Roberto Marinho. “Lá você vê carrão passando, o pessoal faz fila para comprar. São viciados em crack”, relata.

No trecho próximo da Avenida Washigton Luís, próximo ao local onde uma viga caiu há seis meses, matando um operário, outros moradores de rua dormem debaixo de estruturas abandonadas. Nesse trecho, a obra está parada por questão judicial.
 
Obra congelada
 
O Governador Geraldo Alckmin decidiu em agosto congelar a construção de 17 das 36 estações de Monotrilho previstas para as Linhas 17-Ouro e da Linha 15-Prata, na Zona Leste. Com isso, o Monotrilho não vai mais atender extremos da cidade, como a ligação Aeroporto de Congonhas a Estação Jabaquara ou o trecho até a futura estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela do Metrô.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, “a prioridade é concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho”. Questionada, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos não informou quantos dos 44,3 km anunciados ficam comprometidos com essa decisão.

Na Linha 17-Ouro, anunciada como serviço que atenderia o bairro de Paraisópolis, mas que não vai mais cruzar o Rio Pinheiros, são pelo menos 9,9 km congelados, segundo informações disponíveis no site do Metrô. A obra terá agora 7,7 km dos cerca de 17,7 km prometidos e ficará restrita ao trecho entre o Aeroporto de Congonhas e a Marginal Pinheiros.

A linha também vai perder o trecho que ligaria o Aeroporto até a Estação Jabaquara, onde faria conexão com a Linha 1-Azul do Metrô.

A linha foi anunciada quando ainda se discutia o uso do Estádio do Morumbi para a Copa do Mundo de 2014. Ela chegou a ser prometida para 2013, mas só deve ficar pronta em 2017 e com extensão menor que a prevista.

Ficam de fora até segunda ordem as Estações Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi, São Paulo-Morumbi, Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia e Vila Paulista.

Fonte da Notícia e Imagens: G1-SP