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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Metrô de São Paulo perde 300.000 passageiros por dia nos últimos 12 meses

Em meio à crise econômica e a alta do desemprego, o Metrô de São Paulo perdeu 300 mil passageiros diários, em comparação com 2015. A queda no número de usuários se acentuou neste mês. Entre janeiro e maio, a companhia registrou 100 mil passageiros a menos por dia, em relação ao mesmo período de 2015.
Segundo o Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o Metrô transportou diariamente 4,7 milhões de passageiros por dia na média de julho de 2015. Neste ano, porém, houve queda de 6,3%, chegando a 4,4 milhões de usuários diários.
Esse índice considera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e 15-Prata, do Metrô, mas exclui a Linha 4-Amarela, administrada pela ViaQuatro. Em junho, último mês com balanço fechado, a concessionária registrou queda de 1,43% no número de passageiros da Linha 4. Foram 693,6 mil, em média, em dia útil, em junho de 2015, ante 683,7 mil no mesmo mês deste ano.
"Números recentes falam em 1,6 milhão de desempregados na Grande São Paulo, e o Metrô tem transportado a menos cerca de 300 mil pessoas por dia", disse Pelissioni, em entrevista à Rádio Estadão. Segundo o secretário, o recuo é reflexo da "crise econômica pela qual passa o País".
O Secretário negou que o aumento na concessão de gratuidades tenha grande impacto nas finanças da companhia, mas afirmou que o menor número de usuários tem diminuído os recursos do Metrô. "Cada vez eu tenho menos receita e as despesas são as mesmas: energia, funcionários", disse. "O que tem impactado o caixa é a própria crise econômica."
A pasta não informou qual foi a queda na receita tarifária do Metrô. Em Junho de 2016, o diretor de Operações da empresa, Mário Fioratti, disse que, graças à queda no número de passageiros,de 86 mil a 100 mil por dia (sem considerar a Linha 4-Amarela) ,havia previsão de redução de R$ 60 milhões no orçamento para 2016. Recentemente, a companhia abriu um Plano de Demissão Voluntária, o primeiro desde 1998.
Explicação
Especialista em transportes, o engenheiro de tráfego Horácio Augusto Figueira aponta a crise econômica como a causa "mais provável" para a redução do número de passageiros. "As pessoas acabam deixando a faculdade de lado ou ficando desempregadas. A demanda cai naturalmente."
Para Figueira, o índice triplicar em poucos meses se explica pelo tamanho da demanda do Metrô. "Qualquer variação implica em um número muito grande de pessoas", disse o especialista que, usuário do transporte, tem notado os trens "menos cheios". "Isso não justifica qualquer discurso para parar de investir, porque a demanda vai voltar. É um bom momento para se planejar."
Outra hipótese do especialista é que os usuários estejam migrando para outros meios de transporte. Em Junho de 2016, a SPTrans viu crescer o número de passageiros em 2,4%, em comparação com o mesmo mês de 2015.
Fonte da notícia: Diário do Grande ABC

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Queda de repasse de verbas faz Metrô de São Paulo mudar pagamentos para evitar despejo

Levantamento do Estado no Diário Oficial encontrou comunicados do Metrô publicados desde Abril de 2016 com indicações de mais de 50 pagamentos a fornecedores fora da ordem cronológica, como prevê a Lei de Licitações. A maioria se refere a contratos de ocupação temporária de terrenos para a construção de linhas ou estações e de aluguel de imóveis usados pela companhia. A prática é prevista em lei, desde que haja “relevantes razões de interesse público” e “mediante prévia justificativa da autoridade competente”.
Em julho, por exemplo, a companhia publicou comunicado dizendo que pagaria a Lacônica Brasil Participações fora da ordem cronológica pelo uso de um terreno nas obras do pátio de manobras da Linha 17-Ouro (Monotrilho), na zona sul da capital, “em função do recebimento parcial dos recursos financeiros da Secretaria da Fazenda, insuficientes para quitação dos compromissos”. A Lacônia chegou a mover uma ação judicial de despejo contra o Metrô em Março de 2016, no valor de R$ 951 mil, por falta de pagamento, mas o processo foi extinto em Junho de 2016, após acordo. O contrato foi assinado em Dezembro de 2013 no valor de R$ 1,8 milhão – aluguel de R$ 77 mil por mês –, com prazo de dois anos, mas acabou sendo prorrogado até novembro de 2018 por atrasos e paralisação parcial das obras da Linha 17-Ouro (Congonhas-Morumbi).
O presidente da Comissão de Direito Administrativo da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Adib Kassouf Sad<, explica que a lei exige que órgãos e empresas públicos paguem seus fornecedores em ordem cronológica para evitar que haja vantagens a determinadas empresas nas transações. “A inversão da ordem cronológica dos pagamentos é a exceção da exceção. Só é admitida em casos de extrema relevância para o interesse público e a justificativa precisa ser comprovada e fiscalizada pelos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado”, diz.
Segundo o especialista, a dificuldade nos pagamentos de fornecedores é reflexo da crise econômica do País, que tem afetado a arrecadação dos Estados e comprometido os investimentos. “A crise enxugou os recursos da administração pública e o primeiro setor a sofrer cortes é o de investimento. Quando você corta recursos e paralisa obras acaba sendo obrigado a priorizar pagamentos.”
Dados divulgados pelo Metrô mostram que os repasses do Governo Estadual para a companhia entre Janeiro e Agosto de 2016 tiveram queda real de 32,4% na comparação com igual período em 2015, de R$ 2 bilhões para R$ 1,4 bilhão. Além disso, a empresa perdeu até Julho de 2016 cerca de 300 mil passageiros por dia, afetando a receita tarifária – perda estimada em R$ 60 milhões no ano.
Sem crise
O Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que teve de “privilegiar alguns pagamentos menores” relativos a desapropriações para não afetar as obras, mas negou que tenha faltado recursos do governo de São Paulo, como o Metrô informou em comunicado. “É evidente que existe uma crise, mas o governo está mantendo os investimentos.”
O secretário disse que, além da dívida de R$ 41 milhões com um consórcio na Linha 1-Azul, repactuou um débito com outro fornecedor da Linha 3-Vermelha, mas o valor não foi informado. Em Julho de 2016, o Metrô também lançou programa de demissão voluntária de funcionários para reduzir a folha salarial.
Canteiro de obras. O Metrô de São Paulo informou, em nota, que os pagamentos fora da ordem cronológica estão de acordo com a lei e foram feitos para “preservar os canteiros de obras das linhas em construção ou expansão e evitar qualquer possibilidade de desmobilização destes e de prejuízo aos empreendimentos”.
Segundo a estatal, a redução dos repasses do governo “é reflexo direto do status ou estágio de andamento das obras”, como as paralisações das obras das Linhas 4-Amarela e 17-Ouro e a fase de acabamento da Linha 5-Lilás, que demanda menos dinheiro. “Quando analisados períodos anteriores, registramos aumentos. Entre Janeiro e Agosto de 2013/2014, os repasses cresceram 46%, de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,8 bilhões. ”
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária/O Estado de São Paulo

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Metrô tem queda de 300.000 usuários por dia

Em meio à crise econômica e a alta do desemprego, o Metrô de São Paulo perdeu 300 mil passageiros diários, em comparação com 2015. A queda no número de usuários se acentuou em Agosto de 2016. Entre Janeiro e Maio de 2016, a companhia registrou 100 mil passageiros a menos por dia, em relação ao mesmo período de 2015.

Segundo o Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o Metrô transportou diariamente 4,7 milhões de passageiros por dia na média de julho de 2015. Em 2016, porém, houve queda de 6,3%, chegando a 4,4 milhões de usuários diários.

Esse índice considera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e 15-Prata, do Metrô, mas exclui a Linha 4-Amarela, administrada pela ViaQuatro. Em Junho de 2016, último mês com balanço fechado, a concessionária registrou queda de 1,43% no número de passageiros da Linha 4-Amarela. Foram 693,600, em média, em dia útil, em Junho de 2015, ante 683,7 mil no mesmo mês deste ano.

“Números recentes falam em 1,6 milhão de desempregados na Grande São Paulo, e o Metrô tem transportado a menos cerca de 300 mil pessoas por dia”, disse Pelissioni, nesta quarta-feira, em entrevista à Rádio Estadão. Segundo o secretário, o recuo é reflexo da “crise econômica pela qual passa o País”.

O Secretário negou que o aumento na concessão de gratuidades tenha grande impacto nas finanças da companhia, mas afirmou que o menor número de usuários tem diminuído os recursos do Metrô. “Cada vez eu tenho menos receita e as despesas são as mesmas: energia, funcionários”, disse. “O que tem impactado o caixa é a própria crise econômica.”

A pasta não informou qual foi a queda na receita tarifária do Metrô. Em junho, o diretor de Operações da empresa, Mário Fioratti, disse que, graças à queda no número de passageiros (de 86 mil por dia, ou 100 mil, sem considerar a Linha 4-Amarela) havia previsão de redução de R$ 60 milhões no orçamento para 2016. Recentemente, a companhia abriu um Plano de Demissão Voluntária, o primeiro desde 1998.

Explicação

Especialista em transportes, o engenheiro de tráfego Horácio Augusto Figueira aponta a crise econômica como a causa “mais provável” para a redução do número de passageiros. “As pessoas acabam deixando a faculdade de lado ou ficando desempregadas. A demanda cai naturalmente. ”

Para Figueira, o índice triplicar em poucos meses se explica pelo tamanho da demanda do Metrô. “Qualquer variação implica em um número muito grande de pessoas”, disse o especialista que, usuário do transporte, tem notado os trens “menos cheios”. “Isso não justifica qualquer discurso para parar de investir, porque a demanda vai voltar. É um bom momento para se planejar. ”

Outra hipótese do especialista é que os usuários estejam migrando para outros meios de transporte. 

Em Junho de 2016, a SPTrans viu crescer o número de passageiros em 2,4%, em comparação com o mesmo mês de 2015.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária/O Estado de São Paulo

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Metrô tem perda de 300.000 usuários por dia devido à crise econômica

O Metrô de São Paulo, durante 2016 comparando com o mesmo período de 2015, perdeu uma media de 300.000 usuários por dia, levando em contas as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 15-Prata

De acordo com o Secretário dos Transportes Metropolitanos Clodoaldo Pelissioni, o Metrô transportou diariamente 4,7 milhões de passageiros por dia na média de Julho de 2015. Neste ano, porém, houve queda de 6,3%, chegando a 4,4 milhões de usuários diários.

“Números recentes falam em 1,6 milhão de desempregados na Grande São Paulo, e o Metrô tem transportado a menos cerca de 300 mil pessoas por dia”, disse Pelissioni em entrevista à Rádio Estadão. Segundo o secretário, o recuo é reflexo da “crise econômica pela qual passa o País”.

Clodoaldo negou que o aumento das gratuidades tenha influenciado nas finanças da estatal mas a menor quantidade de usuários sim.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Metrô e CPTM perdem passageiros com o aumento do desemprego em São Paulo

O Metrô de São Paulo perdeu em média 86.000 passageiros por dia entre os meses de Janeiro e Maio de 2016, retrocedendo ao patamar de 2013. Incluindo as linhas estatais, a Linha 4-Amarela operada pela ViaQuatro e único trecho de Monotrilho em atividade, de 2,9 km da Linha 15-Prata, que não é Metrô, mas pertence ao Metrô, a demanda entre Janeiro e Maio de 2016 foi de 4,37 milhões de pessoas.

No mesmo período de 2015, foram transportados foi de 4,46 milhões de passageiros. Essa tendência deve provocar uma queda de arrecadação tarifária do Metrô na ordem de R$ 60 milhões, segundo reportagem de Bruno Ribeiro e Fábio Leite, do jornal O Estado de São Paulo.

Somando as redes de Metrô e da CPTM, a queda no total de passageiros foi de 1,9%.
Mantida esta tendência, a redução será a maior desde 2005.

Analisando isoladamente as linhas, apenas a Linha 4-Amarela registrou número positivo, com crescimento de 2%.

Os ônibus em São Paulo transportaram mais pessoas. O crescimento foi pequeno, de 0,34%. Entre Janeiro e Maio de 2015, foram realizados 1,17 bilhão de registros de passagens e nos cinco primeiros meses deste ano, o número foi de 1,18 bilhão.

O Governo do Estado de São Paulo atribui a queda na demanda dos trens da CPTM e do Metrô à crise econômica. Por causa do desemprego, menos pessoas estão usando os transportes públicos. A média mensal de bilhetes especiais concedidos a gratuidade cresceu 32% neste ano, passando de 4.676 nos cinco primeiros meses de 2015  para 6.169 em igual período de 2016. Em 2014, o número foi de 3.644 bilhetes com gratuidades para desempregados.

O especialista em transportes, Horácio Augusto Figueira, entretanto, disse ao jornal que o motivo da perda de demanda no Metrô não se resume a questão econômica do país.
Segundo ele, o Metrô opera há anos de maneira saturada e não tem mais capacidade de absorver nova demanda.

“Já no caso dos ônibus vêm ocorrendo há alguns anos mudanças de linhas, entrada de ônibus com ar-condicionado, elementos que podem ter atraído passageiros”, – disse.
Parte dos passageiros do Metrô tem migrado para os ônibus.

Um exemplo clássico é a Linha 4310-10, que segue em faixas exclusivas ligando a E.T Itaquera ao Terminal Parque Dom Pedro II, no centro. Esta linha de ônibus tem convencido parte dos passageiros a deixar a Linha 3-Vermelha do Metrô, a mais saturada do sistema.

Nos horários de pico, o intervalo destes ônibus é em torno de três minutos. O tempo de deslocamento é o mesmo do Metrô, com os ônibus, entretanto, bem menos lotados.

Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus

terça-feira, 19 de julho de 2016

Saiba como solicitar o Bilhete Único do Desemprego para o Metrô

O Metrô de São Paulo oferece um bilhete especial para os desempregados. O trabalhador demitido sem justa causa, há no mínimo um mês e no máximo seis meses, consegue o benefício para andar três meses de graça nesses meios de transporte.

Para o bilhete do Metrô, o usuário tem que ir na Estação Marechal Deodoro. Os documentos necessários são: carteira de identidade, carteira de trabalho e rescisão do contrato.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo chega a 17%. São quase um milhão e 900.000 pessoas sem emprego. O Metrô já emitiu, até agora, 54% de todo o volume de bilhetes de 2015.

Serviço
 
Estação Marechal Deodoro, de 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 16h, exceto feriados e pontes de feriados.
Documentação necessária: Carteira de Identidade; Carteira de Trabalho, com baixa do último emprego; Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, sem justa causa.

Fonte da Notícia: G1-SP