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terça-feira, 3 de maio de 2016

Obras de conclusão da Linha 4-Amarela ficarão 54% mais caras

Estação Fradique Coutinho (Linha 4-Amarela)
O trecho restante da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo deve ficar ao menos 54% mais caro que o contrato que deveria ter sido cumprido pelo Consórcio Isolux-Corsán-Corviam.

Em 2011, quando venceu a licitação para a segunda fase da linha, o consórcio receberia um valor de R$ 706,9 milhões.

Em Julho de 2015, houve o rompimento do contrato após descumprimento dos prazos de execuções de obras, segundo o Metrô.

O Consórcio já recebeu R$ 236,9 milhões, 33,7% do total.

Agora, com a nova licitação em andamento, a menor proposta de preço é de R$ 849,9 milhões, apresentada pelo consórcio da Construcap-Copasa-Assignia.

Se esta proposta for aceita, de acordo com reportagem de Fábio Leite, de O Estado de São Paulo, a obra do 2º trecho vai custar R$ 1,08 bilhão. Mas se o consórcio que ofereceu o menor preço não cumprir outras exigências técnicas, pode ser classificada uma proposta com valor mais alto ainda.

As intervenções compreendem a construção das Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, o terminal de ônibus na Vila Sônia, o pátio para trens também na Vila Sônia um túnel de dois quilômetros para fazer uma ligação para este pátio.

A linha opera em 8,9 quilômetros entre as Estações da Luz e Fradique Coutinho, esta a única estação da 2ª Fase de obras concluída pelo Consórcio Isolux-Corsán-Corviam. A operação começou em Novembro de 2014.

As obras totais, que deveriam ser concluídas em 2014, agora só devem ser entregues em 2019.

Quando completa, a Linha 4-Amarela do Metrô terá em torno de 14 km de extensão entre a Estação da Luz e a Vila Sônia, com 11 estações e uma demanda diária de 980 mil passageiros .

A Estação Higienópolis-Mackenzie foi paralisada com 60% das obras prontas, e a Oscar Freire, com 40%, segundo o Metrô.

Especialistas contestam justamente isso. O fato de uma obra ficar mais cara que o inicial, sendo que parte dela já foi concluída. O Metrô diz que não há como comparar os valores acertados em 2011 e os atuais de 2016. O Metrô lembrou que a nova licitação inclui readequações dos trabalhos e acréscimos dos serviços. De acordo com o metrô, o orçamento para licitação atual chegou a R$ 1,28 bilhão e que as propostas são inferiores a este valor. O Metrô também lembrou que quando assinou contrato com consórcio Isolux-Corsán-Corviam obteve um desconto de 40,7% já que o valor à época proposto era de R$ 942,9 milhões, o que equivale a R$ 1,16 bilhão e valores atuais corrigidos pela inflação.

Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus
Imagem de Marco Staffa

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