Seis meses após a paralisação das obras da Linha 4-Amarela, do Metrô,
o Governo Geraldo Alckmin vai reabrir nesta segunda-feira
(11/01/2016), a licitação para o término das Estações Higienópolis-Mackenzie,
Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, além de uma extensão do
pátio de manobras do ramal. O contrato com o consórcio formado pelas
empresas Isolux, Corsán e Corvian, foi rompido em Julho de 2015 por
causa de atrasos.
A informação foi confirmada pelo Governador na manhã de ontem (07/01/2016). "Dia 11/01/2016 (segunda), reabre a licitação para entregar as quatro estações: Higienópolis, Oscar Freire, Morumbi e Vila Sônia", afirmou Alckmin em entrevista à Rádio Globo.
Em
novembro do ano passado, o governo havia lançado edital para qualificar
as empresas interessadas em participar da concorrência. Na ocasião, o
secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo
Pelissioni, afirmou que previsão é de que as obras sejam retomadas a
partir de abril deste ano.
"Após ser retomada, a Estação
Higienópolis-Mackenzie deve ficar pronta em 12 meses", disse Pelissioni.
"A Oscar Freire, em 15 meses. Já a Estação São Paulo-Morumbi termina em
18 meses. E a Vila Sônia, em 36 meses. Mas vamos trabalhar muito para
antecipar esse prazo", prometeu. O ramal começou a ser construído em
2004 e deve ligar a região central à zona oeste. A conclusão estava
prevista para 2014, mas as Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar
Freire, São Paulo/Morumbi e Vila Sônia ainda não foram entregues.
"Infelizmente
o Consórcio Isolux-Corsán-Corviam ganhou os dois lotes e só conseguiu
entregar uma Estação, que foi a Fradique Coutinho. Uma hora não tinha
funcionário e quando tinha funcionário não tinha material de trabalho",
disse Alckmin, na época do rompimento do contrato.
Já o consórcio
criticou a "falta de gestão" por parte do Estado para a obra. Em julho,
as empresas reclamaram da falta de regularização de vários itens dos
dois contratos em vigência, como a celebração de aditivos relacionados a
prazos e obras.
Entre as reclamações, o grupo espanhol afirmava
que, além de demorar 27 meses para entregar o projeto executivo das
estações (de responsabilidade do Metrô) e liberar as licenças, os
relatórios vieram incompletos e com falhas até mesmo de concepção do
projeto. Para resolver as pendências, foram enviadas 99 correspondências
relatando os problemas, sem uma solução objetiva.
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
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