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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Frota K e seus mais variados problemas

Composição K07 do Metrô de São Paulo
Semana passada, vagões de um trem da Frota K se soltaram um do outro e o trem se dividiu em 2. Não foi a primeira vez que um trem da frota causou problemas. Falhas no fechamento das portas, no sistema de ar condicionado e na tração dos trens são os principais problemas da frota K. Operadores do Metrô consideram a frota como "maldita". 

O histórico da frota inclui ainda abertura de portas com trem em movimento, descarrilamento e até mesmo incêndio, o que assusta até operadores experientes. A Frota K roda na Linha 3-Vermelha desde 2011 e é composta por trens da antiga frota Cobrasma (Frota C) reformados pelo consórcio MTTrens, encabeçado pela empresa TTrans, uma das acusadas de formação de cartel na contratação de serviços para reformar os trens e ampliar a malha ferroviária de São Paulo. Em um dos incidentes mais graves, a composição K07 abriu todas as portas, em ambos os lados, na Estação Santa Cecília. 

O mesmo K07 já foi protagonista de um descarrilamento próximo a estação Barra Funda. A composição K01 também é temido pelos operadores. Segundo o sindicato dos Metroviários, ele chegou a pegar fogo em 2011, na Estação Sé. Os usuários foram retirados do trem e a composição foi recolhida. Houve também um incidente onde um trem da frota fechou as portas que atingiram a cabeça de uma usuária. O sinal de fechamento das portas não teria tocado.

“O Metrô quer acobertar essas situações, mas o K-07 é o único trem que opera com um supervisor de maquinista”, diz um funcionário do Metrô paulista que não quis se identificar. “Isso é um absurdo. É como se eles reconhecessem os perigos que o K-07 oferece às pessoas.” 

Fonte da Notícia: Portal Mobilidade SP
Imagem de Diego Siilva (2011)

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