Em assembleia no Sindicato dos Metroviários, foi rejeitada a proposta de
reajuste salarial oferecida pelo Metrô, de 5,2%. Os funcionários pedem
35,47%.
Na reunião, foi aceita a proposta do núcleo de conciliação do TRT
de não realizar greve até a próxima
tentativa de acordo, marcada para o dia 4 de Junho de 2014.
Nesta terça-feira, foi rejeitada também a proposta de acordo do TRT de
reajuste salarial de 9,5%. "Nós vamos arrancar nossa reivindicação, que é
de dois dígitos", disse o presidente do sindicato, Altino Prazeres, que
é ligado ao PSTU.
Ao todo, o Metrô tem 9.475 funcionários, sendo 2/3 responsáveis diretos pela operação. O piso da categoria é R$ 1.323,55.
Uma parte da categoria defendia que a paralisação fosse iniciada antes,
mas prevaleceu a posição escolhida pela direção do sindicato.
"Nós não escolhemos a data da Copa do Mundo, mas a proximidade da Copa
cria uma pressão enorme sobre o governo de São Paulo e sobre o tribunal,
então greve tem que ser dia 5", disse Prazeres.
Apesar da aprovação da paralisação nesta terça-feira, uma nova
assembleia está marcada para o dia 4, após a reunião com a empresa no
Tribunal. Com isso, a categoria poderá ratificar a decisão ou aceitar um
possível acordo com o Metrô.
Em nota, o Metrô afirmou que encaminhou uma nova proposta para o
Tribunal de reajuste de 7,8% e que está disposto em continuar negociando
com a categoria.
A empresa disse ainda que "confia no cumprimento da recomendação do TRT
para que as entidades representativas da categoria não deliberem sobre
greve enquanto perdurarem as negociações."
A última greve de metroviários em São Paulo ocorreu em Maio de 2012,
quando a categoria fechou acordo de reajuste de 6,17% para encerrar a
paralisação. No ano de 2007, os metroviários pararam três vezes, sendo
uma delas parcial.
Se for confirmada, a paralisação deve afetar todas as linhas, com exceção da 4-amarela, que é privatizada.
Fonte da Notícia: Folha de São Paulo
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