Pesquisa

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Governo Estadual fez sua parte para que obras da Linha 6-Laranja não precisassem ser paralisadas


O Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirma que o governo de São Paulo está fazendo a sua parte para a construção da Linha 6- Laranja do Metrô. No dia 05/09/2016, o consórcio responsável por construir a linha disse que vai parar a obra porque não consegue empréstimo para tocar o projeto.


Segundo as empresas envolvidas, a suspensão se deve às "dificuldades vivenciadas na contratação do financiamento de longo prazo, condição indispensável à continuidade do projeto".

Segundo o Secretário Pelissioni, que é responsável pelo Metrô, a obrigação do Consórcio conseguir o dinheiro para a obra, e que o Estado está cumprindo com sua parte no contrato. Também disse que, se conseguir resolver o problema nos próximos meses, o prazo de entrega deve ser mantido para 2021.

"Por enquanto nós determinados uma auditoria nos canteiros para verificar a quantidade de pessoas e equipamentos trabalhando, estamos toda a semana sendo notificados disso e, junto com a Procuradoria-Geral do Estado, estudando medidas que vão desde multas e penalidades até eventualmente se um empréstimo de longo prazo não puder sair, uma rescrição de contrato, coisa que nós queremos evitar", afirmou o secretário.


Prometida para ser entregue em 2020, a obra está prevista pelo governo para ser entregue em 2021. Metade da obra está sendo paga pelo estado e outra metade, pela iniciativa privada, em um modelo de parceria público-privada. Se a linha ficar pronta, o consórcio ficaria com os lucros da bilheteria.


A Linha 6-Laranja, anunciada em 2008, está prevista para ligar a região noroeste de São Paulo ao Centro da cidade. "A decisão resguarda o interesse público na medida em que mitiga danos à viabilidade do empreendimento e preserva as atividades já executadas, com investimentos da ordem de R$ 2,7 bilhões", argumenta o consórcio.

O Consórcio Move São Paulo disse que, apesar da paralisação das obras, os processos de indenização seguem normalmente.


Fonte da notícia: G1-SP

Nenhum comentário:

Postar um comentário