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“A picada foi próxima ao ombro, no lado direito. Ficou uma marca, mas
imaginei que fosse uma abelha. Não me preocupei e deixei para lá. Porém,
quando o caso veio à tona, na semana passada, fiquei com medo”, disse
Ivana em entrevista a Veja. “Antes da picada, eu vi pelo
canto do olho um morador de rua bem perto, mas nunca imaginaria que ele
estivesse com uma seringa. Guardei o rosto dele. Tenho certeza de que é o
homem que reconheci na delegacia”, afirma ela, que mora há 35 anos na
capital paulista.
Quando Antônio Nogueira de Santana foi preso, policiais
recolheram uma seringa, um frasco e um alicate que serão periciados
pelo Instituto de Criminalística. No total, quatro mulheres procuraram o
78º DP, nos Jardins, onde o caso foi registrado, para relatar ataques.
Após a prisão de Santana, a Justiça concedeu prisão temporária, de
trinta dias, para a polícia concluir o inquérito. O homem, que é morador
de rua, responde a dois processos – por desacato e ato obsceno – , mas
nunca foi localizado para se explicar perante o juiz. Os casos ocorreram
em 2015.
Em Julho de 2016, Ivana Fabiani procurou um ambulatório municipal
localizado no Centro para realizar exames, que não verificaram a
existência de doenças como Hepatite B e C, sífilis e Aids. “Mesmo
assim, ainda estou assustada. Terei de refazer os exames por um bom
tempo”.
A polícia espera que mais vítimas compareçam à delegacia para
reconhecer o preso. A Secretaria de Segurança afirma que mantém contato
com o hospital Emílio Ribas, que atende casos de infecções, para obter
informações de eventuais novas ocorrências.
Fonte da Notícia: Veja são Paulo
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