Ex-senador é agarrado por fã em vagão da Linha 4-Amarela |
O ex-senador Eduardo Suplicy protagonizou um vídeo inusitado e que
viralizou na internet hoje (05/05/2016). Nas imagens ele aparece
abraçado com uma jovem, que o segura com as duas mãos na cintura dele, e
que fala praticamente nariz colado com nariz. Eles estão dentro de um
vagão do Metrô e, quando a composição anda, os dois se desequilibram e a
jovem cai sobre o corpo dele. O político consegue evitar a queda ao
solo se segurando na haste do vagão com apenas uma das mãos
A cena aconteceu por volta das 21h de ontem (04/05/2016), quando
Suplicy voltava do lançamento de um livro na Avenida Paulista. "Peguei o
Metrô para voltar para casa. Quando entrei na estação e estava
esperando o Metrô, fui rodeado de pessoas, moças e também rapazes, para
tirar foto. Ao entrar no Metrô, mais uma vez. Algumas falaram ‘gosto de
você’, outras falaram abertamente 'amo seu trabalho, te amo'. Essa moça
que apareceu nesse vídeo, nem sabia que estava sendo filmado, foi uma
dessas', disse o ex-senador do G1.
Segundo ele, apesar de o vídeo fazer parecer que ela está lhe dando um
beijo na boca, o que aconteceu não foi exatamente isso. "Ela me deu um
beijo no rosto, não foi na boca. Precisa ficar claro isso, poderia ter
sido, mas não foi. Foi um beijo no rosto. Ela me disse que gosta muito
de mim, que admira meu trabalho. Aí eu sentei no banco com ela, ela me
mostrou um livro de autoajuda, me esqueço o nome do autor, daí eu falei
que gostaria de dar um livro para ela, da Renda da Cidadania."
Fenômeno
Suplicy disse que viu o vídeo, mas não conversou com a jovem nesta quinta-feira para poupar a moça, pois anotou os dados dela para entregar o livro de sua autoria. "Hoje não falei com ela. Vi o vídeo. Tem ocorrido um fenômeno que tenho achado interessante. Eu era tratado com muito carinho e respeito quando era senador, ao longo de 24 anos. Desde de 2 de fevereiro de 2015, quando assumi a Secretaria de Defesa da Cidadania aumentou esse respeito e carinho por mim. É difícil eu entrar em um lugar público e não ser parado inúmeras vezes por essas pessoas."
O ex-senador disse que falou com a namorada Mônica Dallari, com quem
mantém um relacionamento há 14 anos, para explicar o ocorrido e evitar
algum problema conjugal. "Ela está em visita ao seu filho em Portugal e
já viu o vídeo."
Perguntado se levou bronca da namorada, ele deu risada e explicou que
“ela já viu, sim. Já esclareci para ela. Ela sabe disso, às vezes eu vou
a um lugar público com ela, as pessoas não param de tirar fotografia,
na peça de teatro, no cinema. Eu também disse à moça que tenho uma
acompanhante de quem eu gosto muito. Ela foi muito envolvente, mas disse
que tenho uma companheira da qual eu gosto muito muito."
Boa forma física
Com 74 anos, Suplicy é conhecido por praticar esporte e ter boa forma física. Apesar disso, ele não considera que este seja o motivo para justificar o assédio feminino em público. "Bom, eu faço ginástica com uma personal trainer todas as segundas e sextas. Ando de 600 a 900 metros e depois corro cerca de 3 km. Depois faço um pouco de exercício com pesos, elástico, musculação e alongamento. Além disso, duas vezes por semana eu vou andar na praça, mas também no Parque Ibirapuera, que eu mais gosto, ou no No Parque da Cidade."
Ele também foi praticante de boxe e o histórico de exercícios pode ter
feito com que ele tivesse força para segurar o peso da jovem sobre seu
corpo usando apenas uma das mãos para impedir a queda dos dois no chão
do vagão. "Felizmente estou em boa forma física, principalmente para a
minha idade."
O ex-senador disse, aos risos, que precisou usar a técnica de esquiva
do boxe para escapar da aproximação da jovem. "Em geral, sempre foi com
respeito e carinho. Às vezes, as pessoas abraçam, dão beijo no rosto, é
cotidiano. No caso do Metrô, foi quase. Se eu não tivesse tirado um
pouco o rosto ela acertaria na boca. Foi preciso usar a esquiva do
boxe."
Suplicy afirmou que foi à Catedral da Sé, hoje (05/05/2016), para uma
missa e na saída foi parado por cerca de 15 pessoas para fazer selfie.
"Da Estação Faria Lima do Metrô até a rua da minha casa eu fui parado
pelo menos dez vezes. É assim. Felizmente, a maior parte das pessoas ao
me reconhecerem me cumprimentam entusiasticamente".
Fonte da Notícia & Imagem: G1-SP
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