Obras da Linha 17-Ouro paralisadas próximo ao Aeroporto de Congonhas |
O Secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo,
Clodoaldo Pelissioni, afirmou que espera retomar
as obras da Linha 17-Ouro até o final de Março de 2016. Em Janeiro de 2016, o Metrô
rompeu os contratos com o consórcio responsável por parte da linha em
razão da desaceleração das obras desde o final de 2015.
"No final deste mês, as empresas que ficaram em segundo lugar [na
licitação], que já foram contatadas, vão responder formalmente se
aceitam os termos ou não, porque elas devem aceitar o mesmo preço
ofertado pela primeira colocada. Então nós estamos muito animados, as
empresas estão interessadas. Espero até o final do mês de março retomar
as obras nesses dois trechos", diz.
Segundo o secretário, a linha tem quatro contratos. Parte deles
continua em andamento. O contrato relativo à construção de um pátio
contrato de pátio de manobras foi rescindido. Uma multa de R$ 100
milhões foi aplicada.
Consórcio
A Andrade Gutierrez disse em comunicado que quem atrasou foi o Metrô e que ajuizou ação para rescindir as obras em 10/12/2015. “Há meses as empresas buscam uma negociação com o Metrô em relação aos problemas enfrentados nas obras, como a falta de liberações de frentes de serviço, fornecimento de projetos executivos e interfaces com demais contratos da Linha 17-Ouro, atividades estas de responsabilidade do Metrô de São Paulo.”
Em resposta à nota da empreiteira, o Metrô disse que as empresas
"omitiram que foram derrotadas e que tiveram seus pedidos negados pela
justiça".
Procurada, a assessoria da empresa CR Almeida, que com a Andrade
Gutierrez forma os consórcios Monotrilho Pátio e Monotrilho Estações,
não respondeu os questionamentos do G1 até a publicação desta reportagem.
Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem: O Estado de São Paulo
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