Estação do Metrô de São Paulo suja ontem (11/01/2016) |
Conhecido por ser um dos meios de transporte mais limpos do mundo, o
Metrô da cidade de São Paulo estava bastante diferente na tarde de ontem (11/01/2016). Lixeiras lotadas, papel jogado no chão, poças de
água e trens sujos era o cenário que os passageiros encontraram na Linha
1-Azul, que vai do Tucuruvi, na Zona Norte, ao Jabaquara, na Zona Sul.
Por volta das 17h, a estação Santana tinha lixo espalhado pela
plataforma e no vagão do trem. “Nunca vi isso, logo esse Metrô, que é
exemplo para o mundo”, afirma a dona de casa Mariluce Gimenez, 60 anos.
“Na Estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, as poças de água eram
tantas que os funcionários tiveram de colocar uma fita para isolar a
área e evitar acidentes”, relatou a empresária Sueli Paixão, 57.
No trajeto entre as paradas Santana e Ana Rosa, a reportagem
encontrou mais sujeira e lixeiras lotadas em estações como São Bento,
Armênia, Ana Rosa e Tiradentes.
Greve
Segundo Raimundo Cordeiro, um dos diretores
do Sindicato dos Metroviários, os funcionários da limpeza da linha
entraram em greve por falta de pagamento do salário. “Estamos solidários
com a categoria e apoiamos a causa”.
Cordeiro contou que os grevistas ganham pouco mais de um
salário mínimo (R$ 880,00) e têm sofrido há meses com atrasos de benefícios
como os vales transporte e refeição, e até da entrega da cesta-básica.
O Metrô informou que já notificou a empresa terceirizada
(que não teve o nome divulgado) “para que retome imediatamente a
prestação de serviços”, sob pena de multas previstas em contrato.
Fonte da Notícia & Imagem: Diário de São Paulo
Imagem de Almeida Rocha
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