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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Funcionários terceirizados do setor de limpeza do Metrô entram em Greve por tempo indeterminado

Estação do Metrô de São Paulo suja ontem (11/01/2016)
Conhecido por ser um dos meios de transporte mais limpos do mundo, o Metrô da cidade de São Paulo estava bastante diferente na tarde de ontem (11/01/2016).  Lixeiras lotadas, papel jogado no chão, poças de água e trens sujos era o cenário que os passageiros encontraram na Linha 1-Azul, que vai do Tucuruvi, na Zona Norte,  ao Jabaquara, na Zona Sul.

Por volta das 17h, a estação Santana tinha lixo espalhado pela plataforma e no vagão do trem. “Nunca vi isso, logo esse Metrô, que é exemplo para o mundo”, afirma a dona de casa Mariluce Gimenez, 60 anos.

“Na Estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, as poças de água eram tantas que os funcionários tiveram de colocar uma fita para isolar a área e evitar acidentes”, relatou a empresária Sueli Paixão, 57.

No trajeto entre as paradas Santana e Ana Rosa, a reportagem encontrou mais sujeira e lixeiras lotadas em estações como São Bento, Armênia, Ana Rosa e Tiradentes.

Greve

Segundo Raimundo Cordeiro, um dos diretores do Sindicato dos Metroviários, os funcionários da limpeza da linha entraram em greve por falta de pagamento do salário. “Estamos solidários com a categoria e apoiamos a causa”.

Cordeiro contou que os grevistas ganham pouco mais de um salário mínimo (R$ 880,00) e têm sofrido há meses com atrasos de benefícios como os vales transporte e refeição, e até da entrega da cesta-básica.

O Metrô informou que já notificou a empresa terceirizada (que não teve o nome divulgado) “para que retome imediatamente a prestação de serviços”, sob pena de multas previstas em contrato.

Fonte da Notícia & Imagem: Diário de São Paulo
Imagem de Almeida Rocha

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