
A Alstom é a mesma empresa que está vendendo o novo sistema de sinalização e segurança CBTC ao Metrô de São Paulo. E uma das empresas que promovem as polêmicas reformas nos trens, custando quase o preço de uma composição nova e que já teve que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta no seu país de origem (França) por corromper autoridades do Terceiro Mundo. É suspeita também de ser a depositante de milhões de dólares retidos pelo MP (Ministério Público) suíço nas contas de um ministro do TCE (Robson Marinho) e de um ex-secretário de Transporte Metropolitanos de São Paulo (Jorge Fagali Neto).
É importante ressaltar que embora a Alstom não fornecera anteriormente seu sistema CBTC a nenhum grande metrô no mundo, mantém testes do seu sistema vendido ao Metrô de São Paulo na Linha 2-Verde, tendo inclusive necessitado da atuação indispensável dos operadores de trens. Sem eles, teria ocorrido um acidente em testes efetuados na estação Vila Prudente.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo enviará uma petição ao MPE (Ministério Público Estadual) solicitando apuração urgente por considerar o acidente gravíssimo. Essa situação pode colocar em risco a vida não só de metroviários e prestadores de serviços na empresa como também da população. Jamais o governo do Estado e o Metrô poderiam conceber a operação de trens sem a presença de um operador, para aplicar freio de emergência em caso de falha do equipamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário